Gallardo, 2 meses sem perder e final em casa: por que torcer contra River?
Os torcedores de Atlético-MG, Fluminense, São Paulo, Botafogo e Flamengo, os times brasileiros ainda vivos na corrida pelo título da Copa Libertadores da América, vão vestir a camisa do Colo-Colo nesta noite.
Mas esse apoio tem um motivo bem maior do que uma possível simpatia pela equipe chilena. O negócio é mesmo secar o River Plate e torcer para que ele se despeça da competição já nas quartas de final.
Afinal, existem vários motivos para se acreditar que o clube argentino é o principal candidato a acabar com a hegemonia de cinco títulos consecutivos do futebol brasileiro no torneio interclubes número um do continente. Então, é melhor cortar o mal pela raiz, não?
Após descolar um 1 a 1 como visitante na semana passada, o River precisa de uma vitória simples em casa sobre o Colo-Colo para avançar às semifinais. Caso role um novo empate, a vaga será decidida nos pênaltis.
Classificação e jogos
Maior invencibilidade
Dos oito candidatos ao título da Libertadores, o River é o que está há mais tempo sem perder. Sua invencibilidade já dura dois meses e 11 jogos.
Depois que perdeu por 2 a 1 para o Godoy Cruz, no dia 24 de julho, pelo Campeonato Argentino, a equipe de Buenos Aires nunca mais saiu de campo derrotada. No período, obteve cinco vitórias e seis empates.
Só como comparação, o Botafogo, que lidera o Brasileirão com grande campanha e também está na briga pelo título sul-americano, está há "apenas" oito partidas sem perder e sofreu duas derrotas no mês passado.
Gallardo e estrelas
A invencibilidade do River é um oferecimento da reformulação completa conduzida pela sua diretoria na última janela de transferências.
O time millonario teve um pesado upgrade de performance depois do retorno do premiado técnico Marcelo Gallardo, campeão de duas edições da Libertadores (2015 e 2018), e da chegada de uma série de reforços conhecidos.
Só neste meio de ano, o River contratou dois jogadores vencedores da última Copa do Mundo (o zagueiro Germán Pezzella e o lateral esquerdo Marcos Acuña), além do meia-atacante Maxi Meza, que defendeu a seleção argentina no Mundial anterior, na Rússia-2018.
Final em casa
Além dos fatores técnicos, o River tem uma outra grande vantagem em mãos para tentar vencer a Libertadores pela quinta vez na história: o fator casa.
O clube é de Buenos Aires, cidade que já foi anunciada pela Conmebol como sede da decisão deste ano, marcada para o dia 30 de novembro.
E, nos bastidores do futebol sul-americano, já é tratado como certo que, caso o River seja um dos finalistas desta edição, o jogo do título será disputado em seu estádio, o reformulado Más Monumental.
A final pode migrar para um outro palco menor (como La Bombonera ou El Cilindro) se os times que chegarem à decisão não forem tão populares assim e tiverem menos capacidade para encher as arquibancadas na capital argentina.
Libertadores - quartas de final (volta)
Hoje, às 21h30 - River Plate x Colo-Colo, em Buenos Aires-ARG (1 a 1 na ida)
Amanhã, às 19h - Atlético-MG x Fluminense, em Belo Horizonte (0 a 1 na ida)
Amanhã, às 21h30 - São Paulo x Botafogo, em São Paulo (0 a 0 na ida)
Quinta, às 19h - Peñarol x Flamengo, em Montevidéu (1 a 0 na ida)
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.