Rafael Reis

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Reportagem

Time de Messi é rival dos sonhos para Palmeiras, Fla e Flu no Super Mundial

Anunciado como representante do país-sede e penúltimo participante, o Inter Miami será o adversário que "todo mundo" quer enfrentar na edição inaugural do Super Mundial de Clubes da Fifa.

Palmeiras, Flamengo e Fluminense, os três times brasileiros confirmados na competição programada para o meio do próximo ano, só teriam flores a colher com um eventual confronto contra Lionel Messi e cia.

Afinal, por conta da presença do astro argentino, esse jogo traria uma exposição internacional semelhante a enfrentamentos contra as equipes mais poderosas e badaladas da Europa sem representar um desafio técnico da mesma proporção de ingleses, espanhóis, alemães e cia.

Ou seja, cruzar o caminho do Inter Miami no Super Mundial pode render bons negócios e novos torcedores no exterior aos clubes brasileiros. E, por outro lado, não representa uma eliminação quase certa do torneio.

Por que Messi vai ao Mundial?

O time do camisa 10 argentino conquistou o direito de representar os EUA na nova competição da Fifa por ter feito a melhor campanha da temporada regular da MLS (Major League Soccer).

Líder da Conferência Leste, o Inter Miami somou 74 pontos nas 34 rodadas da fase classificatória da liga, oito a mais que o segundo colocado, Columbus Crew. No Oeste, Los Angeles FC e Los Angeles Galaxy chegaram só a 64 pontos.

Mas, apesar da indicação para o Super Mundial, o time de Messi ainda não é o campeão da atual edição da MLS. Pelo contrário, ainda terá de passar por quatro rodadas de mata-matas para poder levantar a taça -a primeira, contra o vencedor de Montréal e Atlanta United, amanhã.

O Inter Miami é forte?

O melhor time da temporada nos EUA (pelo menos, até o momento) conta com vários nomes conhecidos, que já fizeram parte do escalão mais alto do futebol mundial e hoje curtem na Flórida os últimos momentos da carreira.

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Em Miami, Messi tem a companhia de Sergio Busquets, Jordi Alba e Luis Suárez, seus velhos companheiros de Barcelona. O envelhecido elenco conta também com o goleiro Óscar Ustari, ex-seleção argentina.

A equipe dirigida por Tata Martino, outro argentino ex-Barça, tem só um brasileiro: o atacante Leo Afonso, que se mudou para os Estados Unidos ainda na adolescência e nunca jogou profissionalmente em seu país de origem.

Só mais uma vaga

Quatro times disputam a última vaga ainda não preenchida para o Super Mundial. Atlético-MG, Botafogo e Peñarol serão os contemplados caso conquistem o título da Copa Libertadores da América. Agora, se o já classificado River Plate for campeão, quem terá o passaporte carimbado será o Olimpia.

Além de Inter Miami, River e do trio brasileiro já citado no começo da reportagem, Boca Juniors, Auckland City, Chelsea, Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique, Paris Saint-Germain, Inter de Milão, Porto, Benfica, Borussia Dortmund, Juventus, Atlético de Madri, Red Bull Salzburg, Al-Hilal, Urawa Red Diamonds, Al Ain, Ulsan HD, Al Ahly, Wydad, Espérance de Tunis, Mamelodi Sundowns, Monterrey, Seattle Sounders, León e Pachuca estarão no novo torneio da Fifa.

A versão turbinada do Mundial de Clubes será disputada entre os dias 15 de junho e 13 de julho do próximo ano. O evento, todo sediado nos Estados Unidos, servirá como evento-teste para a Copa-2026, que será dividida entre os territórios norte-americano, do México e do Canadá.

Reportagem

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