7 técnicos estrangeiros que podem trabalhar no futebol brasileiro em 2025

LUÍS CASTRO
Português, 63 anos, sem clube

Na primeira vez que esteve no Brasil, deixou o Botafogo na liderança da Série A porque tinha em mãos uma proposta irrecusável: treinar Cristiano Ronaldo e ganhar o "dinheiro da sua carreira inteira" na Arábia Saudita. Agora que foi liberado pelo Al-Nassr e está disponível para um novo desafio, o português virou automaticamente objeto de desejo de todo clube brasileiro importante que pensa em trocar de técnico. O Santos foi o primeiro a procurar Luís Castro para 2025. Mas outros seguirão o mesmo caminho.

HERNÁN CRESPO
Argentino, 49 anos, sem clube

Técnico do São Paulo durante oito meses em 2021, o ex-atacante também deixou boa impressão no Brasil, embora não tenha tido resultados tão expressivos quanto os de Luís Castro. Tal como o português, Crespo passou os últimos tempos no "mundo árabe" (comandou Al-Duhail, do Qatar, e Al-Ain, dos Emirados Árabes) e agora quer retomar a carreira no Ocidente. Nas últimas semanas, o argentino tem sido apontado como candidato a dirigir Santos e Grêmio na próxima temporada.

SÉRGIO CONCEIÇÃO
Português, 50 anos, sem clube

O ex-atacante encerrou há pouco um tempo um trabalho de sete temporadas e 11 títulos à frente do Porto. Aliás, Sérgio Conceição só foi embora do estádio do Dragão porque o novo presidente do clube, André Villas-Boas, queria se livrar a qualquer custo de todas as conexões com a administração passada. O português tem mercado aberto tanto na Europa quanto no Oriente Médio. Por isso, é um profissional bastante caro e que só caberia no orçamento de alguns poucos clubes brasileiros do primeiro escalão financeiro, como Palmeiras e Flamengo, por exemplo.

GUSTAVO QUINTEROS
Argentino, 59 anos, Vélez Sarsfield (ARG)

É o técnico do momento no futebol argentino. À frente do Vélez Sarsfield desde janeiro, lidera o campeonato nacional e caminha para levar o tradicional clube de Buenos Aires ao seu primeiro título em 11 anos. A questão é que o ex-zagueiro está longe de ser um nome novo no cenário sul-americano. Pelo contrário, Quinteros já trabalhou em 12 clubes diferentes e também nas seleções de Bolívia e Equador. Vivendo a melhor fase da carreira, ele é mais um dos nomes que foram sondados pelo Santos após o retorno para a Série A do Brasileiro.

MÍCHEL SALGADO
Espanhol, 49 anos, sem clube

O ex-companheiro de Ronaldo e Roberto Carlos no Real Madrid nunca trabalhou como treinador efetivo, mas já foi auxiliar da seleção do Egito, interino do Pafos (Chipre) e tem um recém-selado acordo com a federação da Arábia Saudita para dirigir a equipe sub-15 do país. Mesmo assim, Salgado entrou na mira do futebol brasileiro por desejo do próprio espanhol. É que o ex-lateral tem feito de tudo para cavar uma vaguinha por aqui. Já se ofereceu para o Santos, bateu na porta do Grêmio e continuará insistindo até descolar um convite para efetivamente estrear na função por aqui.

VASCO MATOS
Português, 44 anos, Santa Clara (POR)

Como os clubes brasileiros são apaixonados por técnicos portugueses, é impossível que eles estejam indiferentes ao sucesso de Vasco Mattos. Campeão da segunda divisão lusa na temporada passada com o Santa Clara, o ex-atacante chegou derrubando portas na elite. A modesta equipe iniciou a rodada deste fim de semana na quarta colocação, atrás apenas dos três grandes do país (Porto, Benfica e Sporting). Se ninguém aqui no Brasil contratar logo o treinador português, é possível que a janela de oportunidades se feche e ele acabe sendo descoberto por algum mercado que pague mais.

CARLOS CARVALHAL
Português, 58 anos, Braga (POR)

Eis um nome que há tempos frequente a lista de desejos do futebol brasileiro. Carvalhal foi procurado pela primeira vez por um clube do futebol pentacampeão mundial quando o Flamengo perdeu Jorge Jesus, quatro anos atrás. Depois, teve sondagens de Atlético-MG e Athletico-PR. Nenhuma dessas investidas teve sucesso porque Carvalhal sempre estava preso a algum projeto que julgava interessante. A dúvida é se o Braga, que nesta temporada tem tropeçado mais que de costume, será capaz de mantê-lo tão conectado assim.