7 destaques da Libertadores para seu time contratar na próxima janela
Atlético-MG e Botafogo decidem neste sábado a Copa Libertadores da América-2024. Mas, engana-se quem pensa que apenas o time que ganhar a partida no Más Monumental, em Buenos Aires, poderá dizer que saiu da competição como vencedor.
Não é de hoje que o torneio continental se transformou em uma bela oportunidade para os clubes brasileiros observarem jogadores dos países vizinhos e fazerem negócios que qualifiquem seus elencos para as próximas temporadas.
Ou seja, é bem possível se dar bem na Libertadores sem levantar a taça. Basta observar atentamente o que acontece nos gramados e fazer as contratações certeiras.
O "Blog do Rafael Reis" dá uma bela forcinha aos clubes brasileiros e apresenta sete sugestões de reforços para 2025 de quem se destacou no torneio que terminará neste fim de semana coroando um alvinegro.
Classificação e jogos
MIGUEL BORJA
Atacante, 31 anos
Colombiano, River Plate (ARG)
É verdade que Borja nunca conquistou completamente a torcida do Palmeiras durante sua passagem pelo Brasil. Mas é fato também que até hoje tem gente no Allianz Parque que considera o colombiano um dos melhores camisas 9 que passaram por lá nos últimos tempos. No River Plate, o centroavante vive situação semelhante. Fez seis gols na Libertadores, mas cinco foram na fase de grupos. E, desde o retorno do técnico Marcello Gallardo, tem tido cada vez menos espaço. Até por isso, sua saída na próxima janela de transferências é quase certa. Embora haja interesse da MLS em levá-lo embora, Borja poderia ficar tentando por uma nova chance de triunfar no melhor futebol da América do Sul.
LEO FERNÁNDEZ
Meia-atacante, 25 anos
Uruguaio, Peñarol (URU)
Integrante do elenco do Fluminense que foi campeão no ano passado, o baixinho foi o protagonista da ótima campanha do Peñarol, que eliminou o Flamengo e só parou nas semifinais da atual Libertadores. De quebra, é bem provável que Leo Fernández encerre o torneio como o "rei das assistências", já que deu seis passes para gol (dois a mais que os finalistas Jefferson Savarino, Hulk e Gustavo Scarpa). Valorizado após uma temporada de destaque, o uruguaio pode retornar ao Toluca, dono dos seus direitos econômicos, ou ser negociado. O Atlético-MG está no aguardo de qual decisão será tomada pelos mexicanos.
MAXI SILVERA
Atacante, 27 anos
Uruguaio, Peñarol (URU)
Leo Fernández não brilhou sozinho no Peñarol. Outro responsável direto pelo sucesso uruguaio em 2024 foi Silvera, que, curiosamente, também já jogou no Brasil. O centroavante apagou o fiasco de ter sido rebaixado com o Santos marcando seis vezes na Libertadores, menos apenas que Júnior Santos (Botafogo) e Paulinho (Atlético-MG). O camisa 11 do Peñarol provavelmente não tem bola para fazer sucesso nos clubes mais poderosos do futebol brasileiro, mas pode ajudar elencos que não tenham tanta qualidade técnica assim sobrando.
SANTIAGO SIMÓN
Meia, 22 anos
Argentino, River Plate (ARG)
O jovem argentino iniciou a temporada no banco e terminará 2024 como um dos jogadores mais importantes do elenco millonario a ponto de até o Flamengo já estar sendo apontado como candidato a contratá-lo. Cria da base do River, Simón se destaca por ser muito polivalente. Ele é um meio-campista completo, que pode atuar de volante, "box-to-box" e até de camisa 10. Mas sua melhor função é pelo lado direito do campo. E sim, ele pode ser escalado tanto de lateral quanto de ponta. Por isso, é muito difícil arrancá-lo do time: o argentino quebra todos os galhos.
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Quero receberRAMIRO VACA
Meia, 25 anos
Boliviano, Bolívar (BOL)
É até difícil imaginar um jogador boliviano se destacando no Brasil. Mas Vaca tem boas credenciais para protagonizar esse "milagre". O camisa 11 do Bolívar fez uma excepcional fase de grupos da Libertadores (dois gols e duas assistências), tem experiência na Europa (jogou na Bélgica) e é uma das principais peças da seleção que está dando pinta de que vai brigar por vaga na Copa do Mundo-2026. Para completar, é baratinho e cabe tranquilamente no orçamento até mesmo de times da segunda divisão brasileira. Ou seja, vale a aposta.
MAXI MEZA
Meia-atacante, 31 anos
Argentino, River Plate (ARG)
Companheiro de Lionel Messi na seleção argentina que disputou a Copa-2018, o ponta passou boa parte da carreira no México e só foi contratado pelo River na reta final da Libertadores. Mesmo assim, foi decisivo nas oitavas de final (Talleres) e teve boas atuações também nas quartas (Colo Colo). Como ainda tem mais dois anos de contrato com o clube mais poderoso da Argentina, Meza não é uma contratação tão simples assim. Mas a vantagem econômica atual do Brasil sobre os vizinhos é tamanha que é possível sim apresentar uma proposta que "force" o jogador a mudar de time novamente.
VICENTE PIZARRO
Volante, 22 anos
Chileno, Colo Colo (CHI)
É verdade que a nova geração chilena está longe de ter a mesma qualidade de nomes como Alexis Sánchez, Arturo Vidal e Claudio Bravo. Mas isso não significa que ela não possua alguns bons valores individuais. Um dos expoentes dessa safra de jovens que ainda não deixou o futebol sul-americano é Pizarro. Dono de um ótimo passe, o volante do Colo Colo funciona muito bem jogando à frente dos zagueiros e fazendo a distribuição de bolas. Outro atrativo para os clubes brasileiros é o fato de o chileno ter um salário bem baixo para os padrões do "país do futebol": apenas R$ 91,3 mil mensais.
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