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Gabigol faz 'hat trick' e Thiago Maia pede passagem no Flamengo
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Mais uma goleada. Em 13 jogos com Renato Gaúcho à beira do gramado, o Flamengo venceu 11, empatou um e perdeu um - sem ele, venceu mais um (o duelo de volta com o ABC). Em oito dessas partidas, marcou pelo menos quatro gols. Nem nos abençoados tempos de Jorge Jesus, o time rubro-negro se mostrou tão capaz de balançar as redes adversárias.
Sob qualquer ponto de vista, o início de trabalho de Portaluppi, à frente do "time de 200 milhões" a que ele sempre se referia, quando ainda estava no Grêmio, é espetacular. Pode ser até que termine a temporada sem ganhar nada. Mas tem chances de ganhar tudo. Ainda mais se continuar disparando uma goleada atrás da outra, como vem acontecendo.
Nos dois últimos 4 a 0, contra o Grêmio e o Santos, um dado animador para os rubro-negros. Quando o técnico trocou Diego por Thiago Maia, a equipe evoluiu de forma impressionante. Como um carro que liga o turbo do motor. Maia é muito mais rápido e incisivo que o camisa 10 e capitão da equipe. Marca com mais eficiência e arma os contra-ataques com uma velocidade que Diego não tem mais.
Enquanto um corre com a bola nos pés, gira e cava faltas, o outro faz a ligação direta com passes de primeira com inteligência e precisão raras. Como no lance que terminou com o cruzamento perfeito de Michael para Gabigol assinalar o segundo tento do Fla. Em suma: está pedindo passagem. Basta Renato aceitar o óbvio.
Matheusinho é outro que tem tudo para assumir a titularidade. Isla segue devendo na marcação (o que acarreta cartões seguidos) e peca na eficiência dos cruzamentos. Quando o mais jovem entra, cresce até o rendimento de Éverton Ribeiro - aconteceu no Sul e na Vila Belmiro.
Em noite em que Gabigol poderia ter marcado até seis gols (fez o hat-trick e João Paulo impediu outros três, com grandes defesas), Michael também brilhou, mostrando que, pouco a pouco, reencontra o futebol insinuante que exibia no Goiás. A ponto de o Flamengo não sentir a falta de Bruno Henrique, nas duas últimas goleadas. Quem diria!
A cereja do bolo, porém, foi a estreia de Andreas Pereira. Demonstrando uma personalidade forte, em seu primeiro lance, investiu pela ponta-esquerda e arriscou um cruzamento de letra! Pouco depois, ligadíssimo no jogo, aproveitou uma bola mal atrasada pela defesa do Santos e marcou o seu primeiro gol com a camisa rubro-negra. Promete!
O Flamengo terá agora 11 dias sem jogar. Renato deu três dias de folga para o elenco - atitude compreensível diante da entrega e dos últimos resultados obtidos pelo grupo. A partir daí, poderá treinar uma equipe formada por Diego Alves, Matheusinho, Gustavo Henrique, Léo Pereira e Filipe Luís (que fez mais um partidaço, contra o Santos); Arão, Thiago Maia e Andreas Pereira (ou Vitinho); Kennedy, Pedro e Michael (BH não voltará neste período).
Mesmo sem os quatro jogadores que disputarão as eliminatórias sul-americanas, convenhamos, é um time de respeito. E se ainda chegar o David Luiz...
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