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RMP: Fla e Atlético MG jogaram tão mal que nem podem reclamar de juiz
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Líder e vice-líder do Brasileiro, Atlético Mineiro e Flamengo foram prejudicados pelas arbitragens, na 27ª rodada. O rubro-negro viu um gol anulado (de Michael), logo no início da partida, e um pênalti não marcado (em Vitinho), no final. Já o Galo de Cuca teve uma penalidade máxima a seu favor (a bola bateu no braço de Baralhas, dentro da área) não assinalada. Mas nem assim podem culpar as arbitragens por seus tropeços. Tiveram tempo de sobra para vencer. E foram incompetentes para somar os três pontos, diante de adversários muito inferiores tecnicamente.
No final, o Flamengo descontou um ponto para o Atlético Mineiro, a distância agora é de 10 pontos. Mas saiu mais frustrado que o rival direto na luta pelo título. Pois novamente deixou escapar a oportunidade de voltar a depender apenas de seus resultados na luta pelo tricampeonato brasileiro consecutivo - tem dois jogos atrasados e um confronto direto pela frente. E agora falta uma rodada a menos.
Se o time de Renato Gaúcho se mostrou incapaz de furar a feroz retranca armada por Jorginho - o goleiro do Cuiabá não precisou fazer nem sequer uma grande defesa para garantir o 0 a 0; o de Cuca decepcionou ainda mais, por ter chegado a abrir o placar e levar uma virada inesperada e improvável.
De um lado e de outro, atuações individuais bem abaixo do normal, coroaram desempenhos coletivos frustrantes. No Flamengo, Gabigol e Éverton Ribeiro, que voltavam da seleção, e Andreas Pereira, que vinha tão bem, estiveram abaixo da crítica. E no Atlético Mineiro, estrelas como Hulk, Nacho e Zaracho também estiveram irreconhecíveis.
Ambos têm agora jogos pelas semifinais da Copa do Brasil, no meio de semana. O Flamengo vai ao Paraná enfrentar o Athletico Paranaense. Já o Atlético Mineiro recebe o Fortaleza. Líder e vice-líder do Brasileiro precisarão jogar bem mais do que jogaram, no domingo. Caso contrário, a final da Copa do Brasil poderá ser surpreendente...
Soluções bizarras
Em jogo recente, Cuca tirou Nacho Fernandez e colocou Réver, para tentar um gol de cabeça, nos minutos finais. Contra o Cuiabá, Renato fez o mesmo, substituindo Michael por Gustavo Henrique. É nessas horas que a gente vê claramente como os técnicos brasileiros estão anos luz abaixo dos bons treinadores estrangeiros.
Pés trocados
Contra adversários extremamente fechados na defesa, me parece um erro crasso insistir com pontas de pé trocado - como o Flamengo fez com Kenedy, na direita, e Michael, na esquerda. Eles tenderão sempre a cortar para o meio e embolar ainda mais o ataque, na entrada da área rival. Se Renato tivesse invertido os extremas, teria possibilitado a criação de jogadas de linha de fundo, as mais adequadas para furar tais retrancas.
Escrita mantida
Amigo rubro-negro me lembra que, com Renato Gaúcho, o Flamengo não venceu uma vez sequer no Brasileiro, antes de jogos pelos "mata-mata" da Copa do Brasil e da Libertadores. Em compensação, sempre se classificou nestes torneios. A conferir nos próximos capítulos...
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