Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
RMP: Thiago Silva deu uma mão, mas o Palmeiras segue sem Mundial
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Thiago Silva quase assumiu o papel de Andreas Pereira, na final da Libertadores, cometendo um pênalti tão infantil quando desnecessário, que ajudou a levar o Palmeiras à prorrogação do Mundial. Outra penalidade do gênero, entretanto (dessa vez de Luan), garantiu o primeiro título mundial do Chelsea, com a vitória por 2 a 1, no tempo extra.
Na primeira etapa, o Chelsea chegou a ter mais de 70% de posse de bola, mas não levou grande perigo ao gol de Weverton, diante da ferrenha e muito bem armada retranca do Palmeiras, que até arriscou alguns poucos contra-ataques, desperdiçados por erros no último passe ou na conclusão.
Após o intervalo, os ingleses seguiram absolutos até Lukaku abrir o placar com uma cabeçada certeira, após cruzamento na medida de Udson-Odoi. E, por pouco, não fizeram o segundo gol, em chute de Pulisic. Pairava no ar a impressão de que o Mundial começava a se decidir a favor dos europeus.
Aí, entrou em ação o veterano zagueiro da seleção brasileira Thiago Silva, metendo infantilmente a mão na bola, dentro da área, em pênalti marcado corretamente pelo VAR que incendiou a partida.
Como um jogador da sua experiência achou que tal falta (absolutamente desnecessária) passaria despercebida, com tantas câmeras no campo e o recurso do árbitro de vídeo? Inacreditável! Raphael Veiga, até então apagadíssimo, bateu e empatou.
A partir daí, o jogo mudou. O Chelsea até voltou a controlar a posse de bola, mas o Palmeiras já acreditava mais na possibilidade da vitória. Thomas Tuchel e Abel Ferreira mexeram (tirando, entre outros, os dois goleadores, Lukaku e Raphael Veiga) e o duelo seguiu na mesma toada. Os ingleses controlando a posse de bola, sem grande efetividade, e os brasileiros contra-atacando com maior disposição, mas igualmente sem colocar em perigo a baliza de Mendy.
Encerrado o tempo normal, a equipe de Tuchel parecia bem mais desgastada fisicamente que a de Abel. E veio a prorrogação - mais uma do Palmeiras na era do português, que vencera assim a Libertadores contra o Flamengo.. Prenúncio de outro título e do fim da fila nos Mundiais?
A prorrogação seguiu o script do tempo normal. O Chelsea com a bola, alugando o campo ofensivo, sem encontrar espaços na defesa do Palmeiras, que, extremamente recuado, chegava a se defender com uma última linha de seis à frente de sua área. Cheiro de pênaltis no ar.
O destino, porém, trouxe apenas uma penalidade máxima, num toque involuntário de Luan dentro da área. Havertz cobrou e botou novamente os ingleses em vantagem. Só então Abel Ferreira mandou seu time de vez ao ataque. Era tarde. O Palmeiras continua sem Mundial.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.