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Quem perdeu o Brasileiro não foi Dorival, mas Landim, Braz e Sousa
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Tolice cobrar de Dorival Junior a provável perda do Campeonato Brasileiro, porque ele não escalou os titulares contra o Palmeiras. O técnico fez bem em começar o jogo com o "Menguinho" e a prova maior disso foi a ótima atuação dos reservas rubro-negros, no primeiro tempo, quando venceram os titulares, descansados, de Abel Ferreira.
Se Dorival cometeu algum erro, no Allianz Parque, foi não ter reforçado sua equipe com os principais titulares, mais cedo, na segunda etapa, quando era enorme a pressão palmeirense pelo gol de empate. Com Arrascaeta, Gabigol, Pedro, Éverton Ribeiro e Vidal em campo, ainda com a vantagem de 1 a 0, o confronto poderia ser outro, mais favorável aos cariocas.
Como a "cavalaria" só entrou quando já havia igualdade no placar, o panorama acabou ficando o ideal para o Palmeiras, que não precisava vencer, apenas não perder, e passou a jogar como mais gosta seu treinador: recuado, dando a bola e espaços ao seu rival e contra-atacando à vontade.
Falando francamente, o Brasileiro não foi perdido nesse duelo, por Dorival, mas, bem antes, pelo catastrófico Paulo Sousa, que desperdiçou 18 pontos em 10 rodadas. Tivesse o Flamengo um técnico de verdade, nesse período, estaria brigando cabeça a cabeça com o Palmeiras pelo título.
A conta, portanto, deve ser dirigida ao péssimo trabalho do português e, principalmente, àqueles que o mantiveram, depois de perder o tetracampeonato estadual mais fácil da história rubro-negra. Rodolfo Landim e Marcos Braz são os verdadeiros culpados. Que não atrapalhem o ótimo trabalho de Dorival Júnior, que pode salvar a temporada rubro-negra, com os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil.
Nota 10
Do meio-campo para trás, o "Menguinho" beirou à perfeição. Santos teve atuação excepcional (a defesa que fez, nos pés de Roni, após bola mal atrasada por Pablo, foi de antologia), a zaga, de uma maneira geral, foi segura (o único erro foi a cabeçada mal dada de Pablo), e o meio-campo com Thiago Maia, João Gomes e Victor Hugo brilhou, neutralizando nos 45 minutos inicias, o quarteto formado por Danilo, Zé Rafael, Raphael Veiga e Gustavo Scarpa.
Nota 0
O ataque do "Menguinho", em contrapartida, destoou. Marinho, Lázaro e, principalmente, Cebolinha, não criaram praticamente nada. Lázaro perdeu, inclusive, o gol que poderia ter garantido os três pontos, já no segundo tempo. Foi fominha e chutou em cima de Weverton, tendo Victor Hugo e Marinho livres, dentro da área.
Novo Luan?
Já tem torcedor achando que Éverton Cebolinha pode ser o novo Luan, no pior sentido da comparação. Será?
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