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Flamengo aumenta o favoritismo para ganhar a Copa do Brasil
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O jogo na Neo Química Arena era visto como a grande oportunidade para que o Corinthians derrotasse o Flamengo e chegasse na decisão, no Maracanã, com chances reais de conquistar a Copa do Brasil. Muitos chegaram a apontá-lo como favorito nesse primeiro duelo. Não aconteceu. Ao contrário, o rubro-negro carioca foi melhor que o alvinegro paulistano e não fosse a grande atuação do goleiro Cássio teria deixado a primeira partida como virtual campeão da competição.
O empate sem gols, entretanto, manteve a disputa em aberto. Na teoria. Na prática, o Flamengo chega ao segundo confronto mais favorito ao título do que já era. Exceção feita ao empate em 0 a 0, com o Athletico Paranaense, no jogo de ida das quartas-de-final, o time de Dorival Junior ganhou todos os confrontos em casa (Altos, Atlético MG e São Paulo). O time de Victor Pereira terá que se superar para não entrar na fila...
Se jogando em casa, o (bom) treinador português não teve coragem de enfrentar o adversário de peito aberto, imagina o tamanho da retranca que armará, atuando fora. Claro, haverá sempre a esperança de um triunfo obtido num contra-ataque, numa bola vadia. Mas levar a decisão para os pênaltis, me parece o objetivo mais provável para um técnico que reconheceu, de forma clara, a superioridade do rival.
Houve quem enxergasse no 0 a 0, na casa corintiana, um triunfo de Victor Pereira sobre Dorival Júnior. Porque, na opinião de quem pensa assim, a estratégia defensiva do primeiro impediu que a equipe do segundo marcasse gols. Discordo. O Flamengo chegou, pelo menos, quatro vezes, cara a cara com o goleiro adversário. Ou seja, superou a supostamente bem montada estratégia defensiva. Só faltou balançar a rede. Muito por méritos de Cássio. Ao contrário do que aconteceu com Santos, que não foi exigido em nenhuma defesa realmente difícil.
É imprudente para os rubro-negros cantar vitória antes do tempo - vide a Copa do Brasil perdida para o pequeno Santo André, em pleno Maracanã. Mas que o titulo ficou mais próximo depois do empate na Neo Química, me parece óbvio. O Corinthians desperdiçou sua bala de prata. Agora, terá que enfrentar o lobisomem desarmado...
Pênalti?
A bola roçou no braço de Léo Pereira? Roçou. Mas 90% dos árbitros ouvidos pelo UOL não dariam a penalidade máxima. Sandro Meira Ricci achar que seria, só aumenta a minha convicção de que nada deveria ter sido assinalado. Daí pra frente, é chororô. Muito pior foi o cartão amarelo dado para João Gomes, por evidente pressão do banco do Corinthians, após um teatro feito por Fagner, um dos mais desleais e violentos jogadores do futebol brasileiro.
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