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CBF considera Ancelotti e Mourinho sonhos possíveis
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Meu querido amigo Paulo Vinícius Coelho, novamente companheiro de trabalho (antes no Fox Sports, agora no UOL), trouxe a informação de que quatro nomes, todos de treinadores estrangeiros, estão na cabeça do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que viaja no próximo dia 8 para a Europa, com a intenção de contratar o novo técnico da seleção.
São eles: Carlo Ancelotti, do Real Madrid, José Mourinho, da Roma, Luís Henrique, técnico da Espanha na Copa do Qatar, ora desempregado, e Jorge Jesus, do Fernabahçe. Os dois primeiros, confesso, considerava sonhos impossíveis, mas para minha surpresa uma de minhas raposas felpudas me disse o contrário.
Segundo essa fonte, tanto Ancelotti quanto Mourinho sinalizaram simpatia com a ideia de assumir a equipe pentacampeã mundial e querem ouvir o que lhes será proposto. Custarão caro? Sem dúvida. Mas a CBF, no caso de ambos, aceita fazer investimento acima do normal, ou seja aceitaria pagar ao escolhido muito mais do que recebia Tite.
Eles seriam as primeiras opções. Os sonhos de consumo. Já Luís Henrique, embora cogitado, não despertaria tanto entusiasmo. O francês Zinedine Zidane estaria, inclusive, à frente dele na lista de Ednaldo. Bem como Jorge Jesus, que já sinalizou a pessoas próximas que, se convidado, pedirá demissão imediata do Fenerbahçe e pagará a multa rescisória para realizar o que ele mesmo me disse, no Brasil, ser um sonho.
Correndo por fora, mas não descartado, surge ainda Abel Ferreira. O único técnico em atividade no Brasil que está no páreo. Contra ele, pesa o temperamento indomável e irascível à beira do gramado.
- Para que ele seja o escolhido é condição "sine que non" que controle o seu gênio na área técnica. Se isso não acontecer, não tem jogo - me explicou o prócer da CBF.
As chances de um treinador brasileiro suceder Tite inexistem. Somente se todos os estrangeiros convidados recusassem, um técnico tupiniquim teria chances. Como já sabe que ao menos Jorge Jesus já antecipou o sim, isso não acontecerá.
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