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Alta qualidade do banco do Flamengo é fake news
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Jogo contra o Resende, vice-lanterna do fraco Carioquinha; Flamengo na liderança; tudo favorável para uma boa exibição de reservas de luxo, como Cebolinha, Marinho, Matheusinho e Pulgar. Certo? Errado. Nenhum deles jogou coisa alguma e, após um primeiro tempo tenebroso, o rubro-negro precisou de dois jovens da base, Matheus Gonçalves e André Luiz, que entraram na segunda etapa, para fazer os gols da sofrida vitória por 2 a 0.
Com o triunfo, o time de Vitor Pereira disparou ainda mais na ponta, tendo quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Botafogo, e está virtualmente classificado para as semifinais do Estadual do Rio, pois tem sete pontos de distância do quinto lugar, o Volta Redonda, com apenas nove pontos em disputa, nas três derradeiras rodadas.
Cada vez que o time B do Flamengo entra em ação, entretanto, desfaz-se a falácia de que seu elenco é o melhor do país, porque seu banco de suplentes é seu grande diferencial. De fato, quando se olha reservas como Arturo Vidal, Éverton Cebolinha, Marinho e Pulgar, fica a falsa impressão de que as opções são ótimas.
Só que nenhum deles tem jogado bulhufas, e não é de hoje. O banco rubro-negro, na verdade, é forte apenas nos nomes (quase todos eles com passados gloriosos), pois quando a bola rola percebe-se que estão a anos luz de seus melhores momentos e não há o menor indício de que poderão voltar a eles. Numa análise fria, não passa de fake news essa história de o Flamengo ter um banco de ouro.
Nos próximos dias, o time de Vitor Pereira decidirá o terceiro título do ano - já perdeu os dois primeiros. Para ganhar a Recopa Sul-Americana, precisará de grandes atuações de seus titulares. Porque os principais reservas não conseguem brilhar nem contra o Resende.
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