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Vitor Pereira perde a quarta seguida, insistir com ele é burrice
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Os gritos de "burro, burro", da torcida do Flamengo, e o coro de "Vitor Pereira, Vitor Pereira", ironicamente, entoado pelos tricolores, no Maracanã, ao final do jogo, resumem bem o Fla-Flu que garantiu ao Fluminense o título da Taça Guanabara e colocou o rubro-negro em risco de acabar em terceiro lugar, no primeiro turno, tendo que disputar, em desvantagem, a semifinal contra o Vasco - que o derrotou há poucos dias.
Por incrível que pareça, ainda há desmiolados que defendem o catastrófico trabalho do português que trocou o Corinthians pelo Flamengo, atribuindo a saída do clube paulista a uma doença da sogra que, milagrosamente, deve ter se curado, quando os cariocas lhe fizeram uma proposta.
Sob seu comando, o campeão da Copa do Brasil e da Libertadores (com Dorival Júnior) perdeu as quatro taças que disputou este ano: a Supercopa do Brasil, o Mundial Interclubes (com direito a mico, na semifinal), a Recopa Sul-Americana (em pleno Maracanã) e, agora, a Taça Guanabara (em que tinha a vantagem do empate). Nunca na história gloriosa do Flamengo alguém perdeu tanto em tão pouco tempo.
Ao menos no Brasil, Vitor Pereira, queiram ou não aqueles que, incrivelmente, ainda insistem em passar pano pra ele (por que será?), é um perdedor. No Corinthians, perdeu, em 2022, o Paulista, a Libertadores, o Brasileiro e a Copa do Brasil. No Flamengo, em 2023, a Supercopa, o Mundial, a Recopa Sul-Americana e a Taça Guanabara. Que currículo!
A iniciativa de trocar seis titulares para o Fla-Flu (sem ter treinado tal formação uma vez sequer), até surpreendeu Fernando Diniz e funcionou por 45 minutos. Mas bastou o treinador tricolor reajustar sua equipe, no intervalo, para que o panorama mudasse radicalmente. E aí Vitor Pereira expôs toda a sua mediocridade, ao fazer substituições absurdas.
Tirar Gabigol já era por si só, um descalabro (estava morto fisicamente? Duvido). Mas colocar Mateusão em seu lugar, tendo Pedro no banco (por mais que o artilheiro não estivesse 100%) é daquelas decisões que definem um treinador. Incapaz de enxergar um palmo adiante do nariz e de avaliar corretamente os atletas que tem sob seu comando.
A entrada do veteraníssimo (e inútil) Arturo Vidal, no lugar do jovem Igor Jesus (não é possível que um garoto como ele já estivesse sem pernas) é mais uma daquelas escolhas que condena, por incompetência, quem a faz. E se o Fluminense já era melhor, com o placar em 1 a 1, depois dessas mexidas, tomou conta de vez da partida. O gol da vitória tricolor foi apenas consequência dessa superioridade.
Quem entende minimamente do "velho e violento esporte bretão" sabe que Vitor Pereira e o Flamengo não deram liga. Não adianta insistir. É bem possível que, sob o seu comando, o rubro-negro nem chegue à final do Carioquinha. É preciso trocar.
Mas ele não é o único culpado. O vice-presidente de futebol Marcos Braz (responsável direto pelas péssimas escolhas de Domènec Torrent, Paulo Sousa e Vitor Pereira) é responsável direto por esse desastre. Deveria sair juntamente com o técnico.
Se o presidente Rodolfo Landim não fosse uma grã-fina das narinas de cadáver (de que nos fala Nélson Rodrigues), aquela que entra no Maracanã e pergunta quem é a bola, já teria dispensado o vereador e contratado um executivo profissional de peso para comandar todo o futebol.
Trazer Jorge Jesus de volta, obviamente, é a melhor solução. E se o Mister não puder voltar imediatamente (por que não pagar sua multa rescisória?), que se entregue o time a Filipe Luís, até lá. Consumada a perda do Carioca, se o Flamengo começar o Brasileiro com Vitor Pereira será uma afronta à sua gigantesca torcida.
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