Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Flu de Diniz dá gosto de ver. Fla de Pereira só desgosto
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Até os tijolinhos do Ninho do Urubu já sabiam que o trabalho de Vitor Pereira era péssimo e não iria a lugar algum. Ainda assim, havia aqueles que o defendiam com ardor, por julgar mais importantes que os péssimos resultados e os fraquíssimos desempenhos, os tais "processos", "ciclos", tempo no cargo e outras baboseiras que, na teoria, podem até fazer sentido, mas na prática, quando se vê que a coisa não vai bem, torna-se uma baita tolice insistir.
Domènec, Paulo Sousa e Vitor Pereira cometeram o mesmíssimo erro: ignorar as características e as principais qualidades de seus jogadores para tentar enquadrá-los em seus sistemas engessados, nos quais as posições e funções táticas se sobrepõem ao talento natural do elenco.
Dorival Júnior, que substituiu Sousa e foi o técnico mais bem-sucedido, pós Jorge Jesus, fez o simples: conversou com os atletas, reposicionou-os em campo e ganhou a Copa do Brasil e a Libertadores.
E foi substituído pelo treinador que derrotou nas duas competições! Coisas do vice-presidente de futebol Marcos Braz, cujas lambanças se acumulam e se transformam em multas milionárias a serem pagas pelos cofres rubro-negros, sem que o presidente Rodolfo Landim tome qualquer providência.
Vitor Pereira já era - se ainda não foi oficializada sua demissão, logo será. Jorge Jesus é a solução óbvia e que a torcida quer. Ele pode ser a tábua de salvação de Braz que, para o bem do futebol rubro-negro, deveria ser afastado. Urge a contratação de um executivo de futebol profissional e competente. Chega de amadorismo e carreirismo político.
Teimoso, arrogante e vingativo, Rodolfo Landim, porém, resiste à ideia da volta do Mister, por não ter se conformado até hoje com a saída dele, em meio à pandemia. Atitude típica de um presidente que se acha maior que o clube que dirige...
Pelo andar da carruagem, o Flamengo desperdiçará, pela segunda vez, a chance de jogar uma final de Libertadores no Maracanã - a outra foi sob o comando de Rogério Ceni. O "chocolate" que o rubro-negro levou do Fluminense, no domingo de Páscoa, foi vexaminoso e, ao mesmo tempo, sintomático. Afinal, a Páscoa é a data da ressurreição de Jesus...
O gosto e o desgosto
Dá gosto ver o Fluminense de Fernando Diniz jogar. Já o Flamengo de Vítor Pereira foi um eterno desgosto.
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