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Sampaoli engoliu Diniz e o Flamengo deu sinais de vida
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O primeiro Fla-Flu pela Copa do Brasil foi surpreendente. O Fluminense, de Fernando Diniz, na atual temporada bem superior ao Flamengo, foi sufocado pelo rival e mal conseguiu ter a bola para contra-atacar. Saiu ileso, graças a boas defesas de Fabio, em alguns lances, e a má pontaria dos atacantes rubro-negros, em outros. Nada além.
Diante disso, o panorama para o segundo e decisivo confronto modificou-se. Não há mais favoritismo tricolor. Diniz, que passou a maior parte de sua entrevista coletiva, após o 0 a 0, reclamando da arbitragem, até em jogos em que seu time não atuou, precisará abandonar o chororô e quebrar a cabeça para voltar a ser dominante. A verdade é que no primeiro duelo contra Jorge Sampaoli foi amplamente dominado.
Para os rubro-negros, o empate teve gosto amargo. Mas o desempenho da equipe (disparado, o melhor de 2023) mostrou que há sinais de vida sob o comando do alucinado treinador argentino.
Se ele cumprir sua promessa de que seu time, daqui pra frente, continuará jogando assim, e tratar de corrigir as muitas falhas de finalização, defeito crônico desde a saída de Dorival Júnior, o ano ainda pode reservar alegrias para o torcedor flamenguista.
Numa noite em que mereceu muitos elogios, Sampaoli só não tirou 10 porque, absurdamente, voltou a insistir com o inútil Arturo Vidal, tendo Victor Hugo, Igor Jesus e Matheus Gonçalves no banco. Qualquer um deles, em qualquer função, faria mais que o veterano moicano, que não produz rigorosamente mais nada de positivo em campo.
Só o "pelado" não enxerga isso...
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