Fluminense sofre, mas vence com méritos e vai à final
Apesar de um pênalti discutível (tive a impressão que Marcelo enredou propositalmente suas pernas nas de Percy Tau), o Fluminense se classificou com méritos para a final do Mundial Interclubes, ao derrotar o Al Ahly por 2 a 0.
John Arias marcou, cobrando a penalidade máxima, e John Kennedy, sempre ele, entrou e liquidou a fatura, aos 43 minutos do segundo tempo. Vitória merecida, principalmente, pelo que o tricolor jogou no segundo tempo.
Na etapa inicial, o bem armado campeão egípcio foi até superior, apesar de levar duas bolas na trave em chutes de Arias. O domínio, porém, foi da equipe africana que, entretanto, demonstrou enormes deficiências técnicas de seus jogadores na hora de concluir.
Percy Tau, Kahraba e El Shahat cansaram-se de desperdiçar contra-ataques e oportunidades para marcar. Sim, o Al Ahly é uma equipe taticamente eficiente. Mas tecnicamente é muito fraco.
Fernando Diniz e seus comandados não têm nada com isso. E mesmo sem fazer um partidaço, repito, mereceu a vitória e a classificação. Diante de recentes fracassos de times brasileiros mais poderosos, como Palmeiras e Flamengo, em semifinais do Mundial, não deixa de ser algo digno de comemoração.
Que venha o City, de Pep Guardiola. Mas aí o Fluminense vai ter que jogar muito mais para sonhar com a zebra que pode lhe dar o inédito título mundial.
Em tempo: acho que Fernando Diniz não ousará tanto na grande decisão. Mas John Kennedy está pedindo passagem para o time titular.
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