Eliminado pelo Nova Iguaçu, Vasco deve sofrer no Brasileiro
O Vasco sonhava fazer mais duas partidas no Maracanã, as da final do Carioca, para turbinar sua demagógica campanha "Maracanã para todos", não por acaso, nome da chapa que forma com a WTorre, para disputar a concessão de 20 anos do Maracanã.
A WTorre, para quem não está ligando o nome à pessoa, é a empresa que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, acusa de estar transformando o Allianz Parque num Coliseu, gosta mesmo é de promover mega-shows e conseguiu a proeza de tornar péssimo um gramado artificial, por falta de manutenção. Pano rápido.
Os planos cruz-maltinos, entretanto, acabaram frustrados por um singelo motivo: seu time é muito fraco e, exceção feita ao francês Dimitri Payet, totalmente desprovido de talento.
Em três confrontos com o Nova Iguaçu, que o eliminou e disputará a final contra o Flamengo, perdeu dois e empatou um, em que também merecia ser derrotado pelo que (não) produziu em campo.
Há quem diga que, na verdade, foi até melhor para os vascaínos evitarem o duelo com os rubro-negros comandados por Tite, quando poderiam passar um vexame maior. Há quem não concorde, lembrando que na partida da Taça Guanabara, em 0 a 0, o zagueiro Léo Pereira teve que salvar dois gols na linha do gol.
Tendo a concordar mais com o primeiro raciocínio, diante da bola murchíssima que a equipe de Ramon Diaz demonstrou nos dois duelos da semifinal. Jogando assim, são sombrias as perspectivas para o Campeonato Brasileiro.
Ou a 777 abre o bolso e reforça a equipe, ou o sofrido torcedor vascaíno passará mais um ano assombrado por um velho conhecido: o fantasma do rebaixamento.
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