Alô, Tite! Errar é humano, insistir no erro...
Pela segunda vez, em pouco tempo, o Flamengo se viu vencendo um jogo por 1 a 0, contra um adversário em inferioridade numérica. Pela segunda vez, em vez de partir para cima para golear, tentou sentar em cima do resultado e sofreu o empate.
No El Campin, na Colômbia, tal covardia custou a vitória, absolutamente possível, contra o Milionários, na estreia na Libertadores. A desculpa foi a altitude de Bogotá, risível para esportes.
No Serra Dourada, só não levou a virada porque o Atlético Goianiense chutou um pênalti na trave e teve um gol anulado pelo VAR porque um de seus jogadores não aparou o topete. Acabou ganhando graças a um pênalti extremamente polêmico sobre Bruno Henrique.
Nos dois jogos, sua atuação foi melancólica. Tal como aconteceu diante do fragilíssimo Palestino, a quem derrotou, sem brilho algum por 2 a 0.
Em resumo: encerrado o famoso Me Engana Que Eu Gosto que sempre foi o Carioquinha, o Flamengo de Tite começa a temporada jogando bulhufas e irritando profundamente sua torcida.
O que esperar da dura sequência contra o São Paulo, o Palmeiras, o Bolívar, em La Paz, e o Botafogo? Façam suas apostas!
PARDALICES
1) Inventar Ayrton Lucas na lateral-direita, tendo a possibilidade de escalar três zagueiros (Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Léo Pereira) reforça a impressão de que Tite jamais ousará algo fora de sua cartilha. Desanimador.
2) O pênalti cometido por Léo Pereira foi uma das atitudes mais estúpidas já vistas nos gramados este ano.
3) Quando colocou Gérson em campo, no lugar de Viña, Tite o orientou a jogar como segundo volante, avançando De La Cruz. Preocupante. Cheira a uma teimosia assustadora, diante das evidências de que a posição hoje em dia é do uruguaio.
4) O golaço de falta de De La Cruz foi digno de aplausos de pé. Mas foi rigorosamente sua única boa jogada na partida. Pulgar, ele e Arrascaeta erraram praticamente tudo que tentaram. Até passes de três metros. O péssimo gramado do Serra Dourada pode ter contribuído para o fraco desempenho. Mas todos têm a obrigação de jogar mais.
5) Impossível não dizer: o time de Tite se parece cada vez mais com os de Paulo Sousa, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli...
Opinião
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