Nas três últimas rodadas, o Flamengo tem aproveitamento de rebaixado
Nas três últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, em nove pontos disponíveis, o Flamengo conquistou dois. Desempenho de 22,22%, campanha de time rebaixado. Por isso, a melhora no segundo tempo no Nabi Abi Chedid, que evitou a derrota diante do Red Bull Bragantino, não chega a empolgar.
O Flamengo segue a anos-luz de jogar um futebol minimamente compatível com seu milionário elenco. Apesar de mandar a campo, em Bragança, escalação que poderia ser usada num 4-4-2 (esquema no qual Jesus e Dorival ganharam Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiros), Tite teimou num 4-3-3 com Gerson fazendo às vezes de Luís Araújo, que acabou entrando, depois que o Braga fez 1 a 0.
E seu futebol não fluiu. Pela enésima vez. Teve alguma evolução, com as substituições (e principalmente com a mudança de atitude em campo), mas não fosse um lance individual genial de De La Cruz, que deixou Bruno Henrique cara a cara com Cleiton, teria colecionado mais uma derrota.
Sim, ao menos duas decisões da arbitragem foram polêmicas: a suposta falta de De La Cruz, no início do lance que terminou com a expulsão anulada e o puxão no braço de Luís Araújo, dentro da área, podem gerar queixas - jamais histéricas acusações de roubo ou complô, como fizeram Braz e Spindel, em patética coletiva.
O que o Flamengo precisa é começar a jogar bola de verdade, o que não acontece desde que acabou o Me Engana Que Eu Gosto do Carioquinha. Na próxima terça-feira, um confronto que tinha tudo para ser tranquilo, diante do fraco Palestino, em Coquimbo, assumiu ares de drama.
Será que lá, veremos, enfim, uma partida em que a torcida rubro-negra não sofra, como tem sofrido rodada após rodada? É cada vez menos prazeroso ver o Flamengo de Tite jogar.
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