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Foi sofrido, mas deveria ter sido fácil. Flamengo segue na liderança

Contei uma, duas, três, quatro, cinco, seis e sete. A partir daí, parei. O Flamengo criava chances claríssimas para marcar e as desperdiçava, na cara de Fábio. Parecia daqueles jogos que a bola teimava em não entrar. E ficava no ar aquele conhecido chavão: quem não faz...

Durante esta "travessia do deserto" (os 10 jogos que o rubro-negro fará sem seus cinco jogadores selecionados para a Copa América), a equipe de Tite não se conforma com insucessos.

E foi Bruno Henrique, que já perdera duas das grandes oportunidades para balançar a rede, que arrancou e acabou sofrendo o pênalti de Calegari, que assegurou a vitória e os três pontos, graças à cobrança de Pedro que Fábio quase defendeu com o pé.
O empate, que quase se concretizou, seria um resultado extremamente injusto. A equipe de Fernando Diniz foi dar seu primeiro chute a gol (pra fora) aos 21 minutos do segundo tempo! Em momento algum ofereceu perigo real à meta defendida por Rossi.

Sua já conhecida e temerária saidinha de bola propiciou a maior parte das chances de gol desperdiçadas pelo rival. Com um time envelhecido e seu estilo de jogo manjado, o Fluminense de Diniz parece caminhar resoluto para mais um rebaixamento.

Já o Flamengo, com três vitórias e um empate heroico, segue líder, próximo de alcançar a metade da travessia. Não é um time brilhante (nem poderia ser, com tantos desfalques), mas exala competitividade. Méritos para Tite, apesar de sua insistência em manter um 4-3-3 com pontinhas, quando seu elenco sabidamente é mais eficiente no 4-4-2.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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