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Pênalti bizarro leva Flamengo à vitória, mas não esconde péssima atuação

O Flamengo teve tempo de sobra para descansar e treinar. Todos os uruguaios da seleção estavam de volta. Cebolinha novamente apto e a postos. O que se esperava? Uma atuação redentora, para compensar a decepção do tropeço nas duas últimas partidas (empate com o Cuiabá e derrota para o Fortaleza) no Maracanã. O que se viu? Outra decepção.

O que vale são os três pontos, dirão os pragmáticos. Na tabela com certeza, mas na expectativa e, principalmente, na alma dos torcedores ficou um gosto amargo, na sofrida vitória sobre o Criciúma, no péssimo gramado do Mané Garrincha, em Brasília. Quem terá sido o gênio que escolheu jogar por lá, na impossibilidade do Maracanã?

Coincidência ou não, nos últimos anos, sempre que os técnicos rubro-negros adoradores do jogo posicional (Dome, Paulo Sousa, Vitor Pereira, Sampaoli e Tite) tiveram mais tempo para trabalhar, o time voltou pior. Não será porque eles aproveitam para tentar exercitar e impor seus sistemas?

Com o futebolzinho mequetrefe exibido em Brasília (e nas duas partidas anteriores), fica difícil para a maior torcida do país se manter otimista nas disputas da Copa do Brasil e da Libertadores que vêm por aí. Bem como no próprio Brasileiro, onde já perdeu a liderança.

Não é todo dia que vai surgir na área adversária uma segunda bola vadia e um zagueiro com a brilhante ideia de desarmar o atacante rival, chutando-a em cima da pelota que estava em jogo...

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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