Tite estraga o Dia dos Pais rubro-negros com mais uma postura covarde
Não tem jeito. É sempre assim. O Flamengo faz 1 a 0 e Tite recua o time para defender a vantagem mínima. Quem paga o pato é o torcedor rubro-negro, que sofre e vai à loucura com tal covardia, que nada tem a ver com o DNA do Mais Querido.
O resultado dessa estratégia medrosa, diante de um time misto do Palmeiras, em pleno Maracanã, foi deixar escapar a possibilidade de reassumir a liderança do Brasileiro. Pior, perdeu a segunda posição para o Fortaleza que também tem um jogo a menos e, portanto, o ultrapassou de forma incontestável.
Próximo de completar um ano no comando do elenco mais caro do continente, o professor Adenor não consegue dar um padrão de jogo minimamente aceitável ao seu time. Que toma gols de bolas altas sobre a área sem parar. Foram quatro, nos dois últimos confrontos contra o Palmeiras (dois anulados por impedimentos milimétricos).
Quem é, afinal, o responsável pelo treinamento da zaga do Flamengo e da marcação nas bolas aéreas? Ao final do Carioquinha, O Globo publicou extensa matéria atribuindo a Matheus Bachi (o filho do homem) os méritos da inexpugnabilidade da defesa no conhecido Me Engana Que Eu Gosto.
Bastou começarem as competições pra valer e ficou evidente a peneira rubro-negra, quando a bola é alçada sobre sua área. Questionado na entrevista coletiva, Tite saiu em defesa do rebento (sem o citar), alegando que a média de gols sofridos do Flamengo nesse tipo de jogada é idêntica à média do Campeonato Brasileiro.
Esqueceu-se que a média das folhas de pagamento de todos os outros não chega nem a um quinto (provavelmente, bem menos) dos R$ 35 milhões mensais que o rubro-negro gasta com seu elenco, que tem zagueiros do quilate de Fabrício Bruno, Léo Ortiz, David Luiz e Léo Pereira. Como achar normal que o Flamengo se meça pela média?
Voltando ao empate de 1 a 1, no Maracanã, foi injustificável, quando vencia por 1 a 0, tirar De La Cruz, Pulgar e Pedro para colocar Allan (!!!), Léo Ortiz e Gabriel. Se o uruguaio estava cansado e pediu pra sair, que saísse somente ele e jamais o tétrico Allan fosse seu substituto.
Sem Pedro, até os zagueiros do Palmeiras se lançaram ao ataque, sem preocupações, pois Gabriel (mais uma vez uma nulidade) foi jogar no meio-campo (!!!). Era óbvio que o gol de empate era questão de tempo. E, quando saiu, o Fla não teve tempo, nem forças para reagir.
Voltando à coletiva, Tite se defendeu, alegando que está mais preocupado com o desempenho do que com o resultado. E resolveu misturar alhos com bugalhos, citando a medalha de bronze do Píu, o Allisson dos Santos, dos 400 com barreiras. Comparação estapafúrdia e sem sentido.
Tite, meu caro, no Flamengo, não tem essa. Você dirige o elenco mais caro e talentoso do futebol sul-americano e, após quase um ano, ainda não conseguiu fazê-lo performar. Segundo, na maior torcida do Brasil, é visto como o primeiro dos últimos. Ou você ganha, ou você dança. E covardia é inaceitável. Até mesmo em classificações, como na Copa do Brasil.
Tite não entendeu até agora o que é o Flamengo - provavelmente, nunca o entenderá. Seja quem for o próximo presidente já deve começar a pensar seriamente em seu substituto.
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