Delair Dumbrosc se lança candidato à presidência do Flamengo
Flamengo terá mais um candidato na eleição do final do ano. Além das já conhecidas candidaturas de Rodrigo Dunshee de Abranches, Luiz Eduardo Batista (o Bap), Maurício Gomes de Mattos e Walim Vasconcelos, está se lançando hoje Delair Dumbrosc, que foi o presidente em exercício na maior parte do tempo da última administração Márcio Braga, de 2007 a 2009.
Foi com Delair no comando que o rubro-negro carioca conquistou o seu sexto título brasileiro, num time que tinha como principais destaques Adriano e Petkovic, ambos trazidos por ele - o primeiro graças a um acordo com a Olympikus e o segundo numa negociação para evitar mais uma penhora na arrecadação do clube, devido a uma dívida ainda dos tempos do presidente Edmundo Santos Silva (que sofreu impeachment).
'Quando assumi, o Flamengo era o décimo quarto no Brasileiro, o clube devia quatro meses de salários aos jogadores e demais funcionários, e não dialogava nem com a CBF, nem com a Federação de Futebol. Em um ano, regularizamos tudo, retomamos o diálogo com todos e acabamos campeões brasileiros', recorda, com orgulho.
O pré-lançamento da candidatura será nesta quinta-feira (hoje) à noite, num restaurante da Barra, onde costumeiramente Delair se reúne com cerca de 100 rubro-negros para falar do clube. Foi num desses jantares que Eduardo Paes fez a promessa de desapropriar o terreno do Gasômetro, caso a Caixa não aceitasse negociar (como não aceitou).
'Foi esse grupo que me convenceu a lançar minha candidatura. Ninguém está se sentindo plenamente confortável com nenhum dos candidatos atuais. Sugeriram que eu me candidatasse e acabei aceitando', disse.
Dumbrosc baseará sua campanha e sua plataforma política em temas ambiciosos como "Uma nação sem fronteiras", "Estádio de padrão mundial", "Transformação da sede da Gávea", "Flamengo como clube mundial", "Valorização das categorias de base e dos esportes olímpicos", "Liderança na transformação do futebol brasileiro" e "Inovação e sustentabilidade".
Ele também foi candidato a presidente nas eleições de 2009, quando foi derrotado, por pequena margem (93 votos, num total de 2.342), por Patrícia Amorim.
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