Eleição no Flamengo polariza entre Dunshee e Bap
A menos de dois meses da eleição (7 de dezembro) que definirá o novo presidente do Flamengo, movimentações políticas importantes indicam que a disputa deverá se restringir aos dois favoritos nas pesquisas feitas até agora: Dunshee de Abranches e Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
Neste sábado (12), Dia da Criança, com uma Gávea lotada de sócios, Walim Vasconcellos surgiu num churrasco promovido pela chapa de Dunshee e, com um sorriso no rosto e sem qualquer palavra ou gesto de contestação, ouviu o coro puxado pelos apoiadores de Rodolfo Landim: "Arrá, urrú, o Landim é nosso".
Sua desculpa esfarrapada, posterior, dizendo que "O Dunshee me convidou pra dar uma passada no churrasco que ele promovia. Tenho vários amigos na chapa e não passou disso", não convencia nem a criançada inocente que, feliz, corria pelo clube rubro-negro. A verdade é que Wallim sabe que sua candidatura não decolou e ele já escolheu um lado.
Curiosamente, o lado que abandonou, conforme suas próprias palavras, por ser solenemente ignorado quando era vice-presidente de finanças e não o consultavam para nada. Pelo visto, a mágoa maior desses tempos foi com o Bap e não com Landim. Ou talvez agora tenham lhe oferecido um cargo com que sempre sonhou: o de presidente do Conselho Deliberativo.
Tal movimentação acabou gerando outra, que polarizaria de vez a eleição: ouvido sobre o apoio de Wallim a Landim, digo, Dunshee, um gigantesco cacique da turma que apoia Maurício Gomes de Mattos, que tampouco parece capaz de se aproximar dos dois primeiros, foi categórico:
"Se for confirmado esse apoio, nós iremos nos juntar ao Bap. Não é nosso candidato ideal, mas é melhor do que deixar esta turma que está aí, dirigir o Flamengo por mais três anos."
Façam suas apostas: Landim, digo, Dunshee ou Bap? Quem será o próximo presidente do Flamengo? É um ou outro.
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