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Luiz Henrique tem que ser titular da seleção brasileira. Sobra na turma

Não há explicação plausível para que Luiz Henrique não seja titular na seleção brasileira. Já na última partida, ele fizera o segundo gol de uma vitória insípida contra o Chile e, diante do Peru, incendiou o jogo, a partir de sua entrada, no lugar de Savinho.

Fez a jogada e o cruzamento perfeito para que Andreas Pereira (que entrara com ele) marcasse num lindo voleio e, não satisfeito, ele mesmo balançou a rede, transformando em goleada o segundo triunfo consecutivo sob o comando de Dorival Júnior.

Diante de uma seleção peruana que jogou os primeiros 45 minutos só se defendendo, o Brasil voltou a ter dificuldades para criar. Praticamente, não finalizou e só chegou ao gol graças a um pênalti ingênuo de Zambrano, em disputa de bola com Igor Jesus, após ótimo lançamento de Gerson (outro que não pode ser reserva de Paquetá).

No segundo tempo, com o Peru, ainda que timidamente buscando o ataque, surgiram os espaços que facilitaram as ações da seleção brasileira que, aí sim, começou a jogar bem. Novo pênalti garantiu o 2 a 0, mas foi com as entradas de Luiz Henrique e Andreas Pereira (nos lugares de Savinho e Rodrygo, que teve mais uma atuação apagada) que veio a goleada.

As duas vitórias seguidas darão a Dorival Júnior uma paz que ele ainda não teve, após o fiasco na Copa América. O caminho até que se possa dizer que o técnico armou um bom time ainda é longo e tortuoso. Mas passa, obrigatoriamente, pela escalação de Luiz Henrique como titular absoluto.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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