Atlético Mineiro é zebra na final da Libertadores contra Botafogo
Com um time desfigurado pela Data Fifa e cansado pelas comemorações festivas da conquista da Copa do Brasil, o Flamengo de Filipe Luís foi, uma vez mais, bem superior ao Atlético Mineiro de Diego Milito.
Só não venceu de novo porque David Luiz cobrou de forma medonha um pênalti sofrido por Wesley (disparado o melhor em campo) e, com a bola rolando, o goleiro atleticano Everson voltou a fazer defesas espetaculares, impedindo uma goleada no primeiro tempo (como fizera no segundo jogo da final da Copa do Brasil).
Dessa vez numa formação de 3-5-2, o jovem e camaleônico treinador rubro-negro manteve a pegada ofensiva, marcando alto a saída de bola do adversário e o empurrando para o seu próprio campo. Encurralado, o time de Milito limitava-se a chutões para a frente, na esperança de que Hulk ou Deyverson encaixassem um contra-ataque. Não aconteceu. E tome de defesas de Everson em grandes chances do ataque rubro-negro.
A partir dos 15 minutos da etapa final, o Flamengo cansou. E, sem banco para repor as energias, foi aos poucos dando espaço para o Atlético, que colocou Paulinho em campo - e foi nos pés dele a melhor chance para marcar. Muito pouco para sonhar com uma vitória.
Ao final do 0 a 0, os atleticanos têm motivos de sobra para se preocupar, pensando na final da Libertadores, contra o Botafogo. Se foram superados de forma tão contundente por um Flamengo sem Pedro, Cebolinha, Luís Araújo, Viña e De La Cruz, o que esperar de um confronto contra um rival que lidera o Brasileiro e tem Luís Henrique, Ygor Jesus, Almada, Savarino, Gregore e tantos outros na ponta dos cascos?
Pior: até a classificação para a próxima Libertadores, via Brasileiro, está difícil. Já imaginaram chegar às finais da Copa do Brasil e da Libertadores e acabar de mãos abanando e fora da principal competição do continente, no ano que vem? Pela bolinha murcha que o time vem jogando esse é o quadro mais provável...
Censura lamentável
É a cara da diretoria de Rodolfo Landim, Marcos Braz e quejandos. Proibiram Filipe Luís de falar abertamente sobre o que aconteceu entre ele e Gabriel. Provavelmente com medo de que se o treinador falasse, muitas das potocas que espalharam na imprensa seriam descobertas.
Estou longe de ser advogado de Gabriel, que faz tempo só se mete em lambanças e pouco produz em campo (pra que ir ao Maracanã vestindo uma camisa 10 do Flamengo?). Mas que toda essa história de "preservar o bom ambiente no elenco", para justificar seu afastamento, está muito mal contada, está.
Tal e qual a versão inicial que Braz deu para suas mordidas na briga com um torcedor no shopping...