Abel ou Jorge Jesus na seleção. Já!
Pior que mais uma atuação caótica, desanimadora e preocupante da seleção brasileira foi ouvir, após o jogo (empate 1 a 1 com o Uruguai, em Salvador), Rafinha (que nem atuou mal, individualmente) dizer que a equipe de Dorival Júnior jogou pra C... (palavrão).
O Brasil, uma vez mais, teve atuação abaixo da crítica e se um de seus destaques afirma o contrário é prova cabal de que é incapaz de ver e avaliar o que acontece em campo. Muito provavelmente o técnico Dorival Júnior pensa o mesmo. Desculpas são sempre a tônica dos fracassos.
Quem é mais importante no Real Madrid? Vini Jr. ou Valverde (que é muito bom jogador, justiça seja feita)? O brasileiro, claro. Mas quem brilhou na partida em Salvador? O uruguaio. Por que, uma vez mais, ninguém consegue fazer o cria do Flamengo apresentar um futebol minimamente parecido com o que faz no futebol espanhol. Culpa dele?
Nossos treinadores pararam no tempo e no espaço. Podem até funcionar aqui, em clubes (nem todos), mas à frente da seleção brasileira é um fracasso atrás de outro. Desde Tite, até hoje (acredite se quiser) considerado por muita gente boa o "melhor treinador brasileiro da atualidade", mesmo que seu trabalho nas duas últimas Copas e no Flamengo deponham fortemente contra tal classificação.
Urge um estrangeiro no comando da equipe canarinho. Para oxigenar as ideias. Para encantar, como fez Jorge Jesus, no Flamengo, ou empilhar vitórias e títulos, como tem feito Abel Ferreira, há quatro anos consecutivos.
Acorda, Ednaldo!
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