Desequilibrado, Botafogo ensaia pipocada pior que a do ano passado
Há três rodadas, o Botafogo tinha seis pontos de vantagem sobre o Palmeiras. De lá pra cá, empatou três vezes, Cuiabá (em casa), Atlético Mineiro (com um a menos) e Vitória (também em casa). No período, o Palmeiras venceu três jogos. É o novo líder (pela primeira vez neste Brasileiro), com o mesmo número de pontos e uma vitória a mais.
Muito provavelmente, o título será virtualmente decidido no confronto entre os dois, na próxima terça-feira, no Allianz Parque. A questão é: depois da gigantesca amarelada de 2023, o time atual, ainda que muito modificado e reforçado, terá equilíbrio psicológico para tanto?
Não é o que tem demonstrado nas últimas partidas. Muito pelo contrário. Basta lembrar o descontrole de Luís Henrique e Alexander Barboza, ao final do jogo contra o Atlético Mineiro e as atuações decepcionantes nas três últimas rodadas.
E fez pior: por nada, provocou o adversário da final da Libertadores e lhe deu especial injeção de motivação e ânimo para a disputa do principal título do continente. Pra que?
Ainda não há nada decidido e o Botafogo continua com chances de repetir o fantástico Flamengo de 2019, conquistando Brasileiro e Libertadores na mesma temporada. Mas precisará recuperar o lado psicológico e o bom futebol, que desapareceu, para ganhar ao menos um dos títulos. Se deixar escapar ambos, o pesadelo será pior que o do ano passado
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