Libertadores no SBT tem propaganda do governo e citação à lei do mandante
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A primeira transmissão do SBT na Libertadores, no jogo entre Bolivar x Palmeiras, teve propaganda do governo federal no intervalo, inclusão de todos os patrocínios e mensagens da Conmebol. Além disso, o narrador Téo José fez uma citação da Lei do Mandante, que dá aos donos da casa os direitos de transmissão. É uma legislação criada e defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
O contrato entre SBT e Conmebol foi assinado na quinta-feira passada para os direitos exclusivos de jogos em TV Aberta da Libertadores. A emissora substituiu a Globo que comunicou a Conmebol da rescisão do seu acordo um mês antes.
Uma parte do acordo era a exibição dos patrocinadores da Libertadores durante a transmissão, o que não ocorria na Globo. Abaixo do placar, o SBT incluiu todos os parceiros da competição com suas marcas abaixo do placar. Além disso, a emissora colocou mensagens institucionais da Conmebol com homenagens a quem lutou no combate contra o coronavírus.
Entre os patrocinadores fechados pelo SBT, foram exibidos na transmissão a Claro e o Sportingbet, com inserções. A Claro tornou-se parceira da Conmebol para a distribuição dos canais pagos para transmissão de jogos da Libertadores que antes eram do Sportv.
No intervalo dos jogos, além dessas duas marcas, foi exibida uma propaganda do Ministério da Educação. É uma publicidade institucional do programa "Conta para Mim" que incentiva pais a lerem para seus filhos. Fora isso, houve propaganda da programação da própria emissora. Ressalte-se que o SBT teve pouco tempo para negociar as cotas da Libertadores no mercado desde que fechou o contato com a Conmebol.
Durante a transmissão, o narrador Téo José mencionou a Lei do Mandante e o movimento dos clubes de apoio à aprovação da legislação. A Medida Provisória que institui essa norma foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro após articulação feita pelo Flamengo. Há um movimento de clubes para apoiar essa legislação que tem pressionado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com campanhas para coloca-la em votação. A lei tem oposição da Globo que até move ações judiciais para tentar invalidar seus efeitos.
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