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Rodrigo Mattos

Fla tem dívida de R$ 44 mi em reforços falhos como Léo Pereira e Michael

Michael, atacante do Flamengo, em ação na final do Carioca 2020 contra o Fluminense - Thiago Ribeiro/AGIF
Michael, atacante do Flamengo, em ação na final do Carioca 2020 contra o Fluminense Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

03/12/2020 04h00

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Após uma temporada vitoriosa em 2019, o Flamengo decidiu manter o forte investimento no futebol na atual temporada. Mirou em jogadores como Léo Pereira, Gustavo Henrique, Pedro Rocha e Michael que vêm tendo rendimento abaixo do esperado. Esses atletas, no entanto, representam uma dívida ainda a ser paga de R$ 44 milhões.

Fechado em setembro, o último balancete rubro-negro registra um total de R$ 240 milhões em contratações para serem quitadas, entre direitos econômicos, comissões e luvas. Boa parte desses valores, em torno de R$ 130 milhões, é por atletas como Gabigol e Gerson, ídolos da torcida e com desempenho comprovado em campo.

Em compensação, há uma conta significativa por jogadores bem contestados pela torcida. Léo Pereira, Michael, Gustavo Henrique e Pedro Rocha geram um custo total de R$ 71 milhões.

Desse valor, ainda restam R$ 44 milhões. A maior parte é referente a Michael (R$ 25 milhões) e Léo Pereira (R$ 18,5 milhões). O Flamengo renegociou com Goiás e Athletico-PR para os pagamentos serem quitados no ano de 2021. Foi um ajuste por conta das perdas de receita da pandemia do coronavírus. Há ainda um residual de comissão de Pedro Rocha. A transação de Gustavo Henrique já foi quitada. A avaliação de parte da cúpula do clube é de que as contratações não valeram a pena pelos montantes pagos.

Enquanto tem pagamentos pesados a serem feitos no próximo ano, o clube tem valores significativos a receber. São R$ 124,5 milhões em direitos de atletas para serem pagos. Ou seja, metade aproximadamente da dívida com atletas está coberta por dinheiro a receber do clube.