Conmebol não punirá manifestações antirracistas como a feita por Rony
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A Conmebol não iniciará procedimentos disciplinares nem punirá jogadores que fizeram atos antirracistas como o atacante Rony, do Palmeiras. Na partida diante do Libertad, ele se ajoelhou e levantou o braço, repetindo gesto da luta contra o racismo. O evento ocorreu após a paralisação de um jogo da Champions do PSG e Istanbul por acusação de racismo do quarto árbitro.
O regulamento da Libertadores prevê punições para jogadores que fizeram manifestações religiosas, políticas ou comerciais. Mas há um entendimento na Conmebol de que esse tipo de gesto não é um ato agressivo e é uma bandeira que a própria confederação sul-americana abraça e apoia: contra o racismo. Portanto, não é considerado um ato político.
Nenhuma manifestação desse tipo com jogadores ajoelhados, como ocorreu na Champions, será punida pela Conmebol mesmo que seja feita por todos os jogadores em campo. A entidade só vai agir se houver algo agressivo.
No mundo do esporte, Olimpíadas e Copa do Mundo, há proibições similares relacionadas a manifestações políticas ou religiosas. Mas o crescimento do engajamento de atletas em campanhas antirrascistas, que começou em ligas americanas como a NBA, tem sido tolerado pelos organizadores das competições. A NBA até passou a participar das campanhas juntamente com os jogadores ao botar slogans em suas quadras.
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