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Record oferece R$ 11 milhões por Carioca, 10% de acordo rescindido da Globo
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A proposta da Record pelos direitos do Carioca é de R$ 11 milhões - valor total a ser dividido pelos times - para TV Aberta. A Globo tem uma oferta maior por todos os direitos, incluindo pay-per-view e TV fechada. Mas também longe do acordo original da emissora carioca, rescindido em 2020, que era em torno de R$ 100 milhões se tivesse todos os times.
Há uma tendência de Flamengo e Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) de aceitarem uma proposta mais baixa de TV Aberta por entenderem que é possível ganhar mais com a venda fatiada em outras plataformas. Vasco e Fluminense ainda vão se decidir.
Na terça-feira, a investida da Record deixou a emissora mais perto de fechar o negócio da TV Aberta. A proposta é de R$ 11 milhões em 2021 e outros R$ 15 milhões no ano seguinte. Mas haverá um arbitral na quinta-feira para deliberar sobre o assunto e a oferta ainda não convenceu a todos. O SBT também sinalizou com proposta, mas parecia mais distante do acerto nesta semana.
Globo oferece R$ 45 mi por torneio de 2021
A proposta da Globo era de R$ 45 milhões por todos os direitos do Carioca, incluindo TV Aberta, Fechada e pay-per-view. Esse valor representa menos da metade do que a emissora pagava no contrato rescindido em 2020, que chegaria a R$ 120 milhões por ano - projeção para 2024.
A questão é que o modelo de venda do Carioca elaborado pela equipe do ex-Globo Marcelo Campos Pinto é de fatiar os direitos da competição para aumentar seu valor. Então, a previsão é de existir um canal de PPV com distribuição em outras plataformas. Cada clube ficará com a fatia da sua torcida.
Aposta em faturamento com PPV
No Flamengo, o entendimento é de ser possível ganhar mais com patrocínios, canal pago e TV Fechada. É um sistema defendido pelo clube desde o ano passado quando começou a passar jogos no Youtube e plataformas pagas.
Vasco e Fluminense ainda discutem as vantagens desse modelo. Houve debates sobre a divisão de pay-per-view com o fatiamento por clube. A princípio, havia um acordo no sentido de cada um ficar com a parte gerada pela sua torcida.
Embora a Record pareça mais próxima de fechar acordo, dirigentes ressaltam que há pendências em discussão. E houve demonstrações de insatisfação com o número final que sobra para cada clube. Só a reunião de quinta-feira vai definir o quadro.
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