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Como Libertadores dribla restrições por covid e não para como Eliminatórias
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A Conmebol adiou os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo devido à recusa de clubes europeus a liberar jogadores e também por conta das restrições de viagens por conta da pandemia de coronavírus. Mas a Libertadores continuará mesmo com limitações de circulação em dois países, Peru e Colômbia. É que houve uma adaptação no regulamento da competição para mudar local de partidas.
Assim como na edição de 2020, a Conmebol determinou no regulamento que, quando uma equipe não puder jogar em seu país, terá um jogo deslocado para outra região. Foi o caso do jogo do Grêmio contra o Ayacucho que foi transferido do Peru para o Equador. Isso porque o governo peruano proíbe voos do Brasil para o país
Outro país com veto é a Colômbia, justamente onde seria realizada a partida da seleção das eliminatórias. Então, nesses dois casos, times brasileiros que venham a enfrentar equipes desses países terão a vantagem de jogar fora da casa do adversário.
Por conta dessa regra, não houve discussão na confederação sul-americana sobre paralisação da Libertadores na reunião em que foram adiadas as eliminatórias. A competição, que começou em 23 de fevereiro, tem estreias dos dois brasileiros, Grêmio e Santos, nesta semana, na fase anterior aos grupos.
Essa regra da Libertadores é similar à da Champions League. Por lá, clubes situados em países com restrição de viagens também têm que se deslocar para atuar fora de sua base. E, assim como na Champions, a Libertadores prevê W.O. no caso de um time ter tantos jogadores infectados que não possa reunir sete para jogar.
Além desse protocolo, a confederação sul-americana determina testes de coronavírus para todas as delegações. Os resultados têm que ser entregues antes dos jogos. A Conmebol tem informado que o número de resultados positivos na edição de 2020 foi baixo. Não foi possível impedir, no entanto, surtos como ocorrido com o Flamengo durante viagem ao Equador.
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