Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Não é pouca coisa o que Flamengo faz neste início de Libertadores
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Os jogos em Quito são tradicionalmente hostis aos times brasileiros, não há partida fácil por lá diante da LDU. Pois o Flamengo conseguiu bater o time equatoriano com um primeiro tempo excepcional e uma queda acentuada de rendimento. Em um grupo difícil, consegue três vitórias na Libertadores, atuando duas vezes fora. Fez 10 gols. Definitivamente não é pouca coisa.
Dito isso, é óbvio que há pontos a observar nas atuações rubro-negros, em todos. Mas há mais méritos inegáveis do time de Rogério Ceni neste início na campanha continental.
De início, o Flamengo atuava com a leveza de quem recebe a brisa do mar de Copacabana na cara. Tinha a bola, a técnica, o posicionamento correto. E deu sorte de pegar uma LDU equivocada em sua formação com três zagueiros. Talvez explicado pelo respeito pelo rival.
Os espaços foram fartamente aproveitados pelo talento rubro-negro. Bruno Viana iniciou a jogada com um passe longo que deixou Everton Ribeiro em boa posição para girar e dar o gol a Gabigol.
Fora as estrelas, a torcida também não podia reclamar de João Gomes substituto de Gerson. Defendia bem, fazia a bola rodar rápido. Foi assim quando deu um passe de letra que iniciou a jogada que foi finalizada pelo chute de longe de Bruno Henrique. Era um recital. Nem parecia Quito.
O técnico Pablo Repeto mexeu na LDU e a transformou... na LDU habitual. Com três substituições, jogou seu time para frente, com dois jogadores abertos e muita gente na frente forçando a linha defensiva rubro-negro. Aproveitava-se também da queda física da equipe carioca diante da altitude, e de certa dispersão já vista no jogo anterior. Ceni reconheceu o efeito da partida no alto do morro.
As bolas zuniam na área diante de seus defensores atônitos, principalmente Hugo que se mostrava falho nos escanteios. A saída de bola foi ainda prejudicada pela saída de João Gomes por Hugo Moura menos pronta. O time equatoriano empatou e poderia virar tal o número de finalizações.
Até que o Flamengo se acalmou, botou a bola no chão e ao menos voltou a manter a posse de bola. Sua saída continuava com problemas, mas a LDU já não sufocava. Parecia que levaria o jogo até o final com o empate.
Então, Filipe Luís achou um passe para Arrascaeta sofrer um pênalti meio infantil de Corozo. Gabigol marcou para — aos 24 anos, com só dois anos e meio de clube e três edições incompletas — igualar Zico em gols na Libertadores. Definitivamente não é pouca coisa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.