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Caboclo tentou dar valor milionário da CBF à funcionária que o denunciou
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O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, tentou que a entidade pagasse uma indenização milionária para funcionária que o acusou formalmente de assédio sexual. O valor era entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. Mas diretores da confederação rejeitaram o pagamento. A informação foi publicada inicialmente pelo "Globo Esporte" e confirmada pelo blog.
Havia dois meses que funcionários e diretores da CBF tinham conhecimento de uma acusação de assédio contra Caboclo. Até que o presidente apareceu com um pedido para demitir uma funcionária que trabalhava diretamente com ele. Alegou que teria de ser dada uma indenização para ela.
Só que o valor era bem mais alto que seria uma rescisão trabalhista. O valor mencionado por Caboclo era entre R$ 8 milhões e 10 milhões, segundo o da blog apurou. Esse montante causou estranheza entre funcionários porque seria muito superior aos direitos trabalhistas. Diretores da CBF rejeitaram a indenização.
Posteriormente, na última sexta-feira, a funcionária denunciou Caboclo por assédio sexual na Comissão de Ética da CBF. No domingo seguinte, ele foi afastado pela própria Comissão. Diretores da entidade concordaram com a medida.
Questionada, a assessoria de Caboclo afirmou: "O presidente da CBF, Rogério Caboclo, não tomou a iniciativa de propor acordo financeiro à funcionária da entidade. Ele recebeu a proposta de um terceiro com exigências de valores em troca de silêncio." Ao Fantástico, Caboclo alegou que a funcionária negociava um acordo de R$ 12 milhões para ficar calada. Ao mesmo programa, a defesa da funcionária negou. A funcionária não tem respondido mensagens da reportagem.
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