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Conmebol teve plano de público para final da Copa América abortado
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A Conmebol iniciou um planejamento na semana passada para tentar colocar público na final da Copa América no Maracanã. A ideia era fazer algo nas proporções da decisão da Libertadores. Mas as informações levantadas pela entidade indicaram uma dificuldade de cenário para executar a ideia que foi abortada.
Desde o início, a Conmebol tem tentado forçar a inclusão de público no campeonato. Primeiro, isso ocorreu na Argentina e na Colômbia que acabaram rejeitando o torneio.
No Brasil, governos estaduais e federais determinaram que só aceitariam receber as partidas sem púbico. A Conmebol aceitou por ser o cenário possível. Mas seu protocolo contra covid já deixava brechas para receber torcedores VIPs. Havia a esperança de convencer as autoridades brasileiras.
Quando faltavam dez dias para a decisão, a Conmebol pediu a advogados que analisassem a possibilidade de realizar um jogo com público limitado. O número de 10 mil pessoas era cogitado. A demanda ainda não tinha sido levada às autoridades públicas.
A ideia, no entanto, não teve boa aceitação na CBF. A confederação brasileira compreendeu que não havia clima para esse tipo de demanda no atual cenário do Brasil. Ainda mais porque as críticas contra a realização da Copa América arrefeceram. Com a rejeição, a Conmebol desistiu da ideia de vez. Brasil x Argentina deve ter apenas convidados das entidades e de delegações.
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