Topo

Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Conmebol teve plano de público para final da Copa América abortado

Torcedores do Palmeiras no Maracanã, na final da Libertadores de 2020 - Jorge Rodrigues/AGIF
Torcedores do Palmeiras no Maracanã, na final da Libertadores de 2020 Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

08/07/2021 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A Conmebol iniciou um planejamento na semana passada para tentar colocar público na final da Copa América no Maracanã. A ideia era fazer algo nas proporções da decisão da Libertadores. Mas as informações levantadas pela entidade indicaram uma dificuldade de cenário para executar a ideia que foi abortada.

Desde o início, a Conmebol tem tentado forçar a inclusão de público no campeonato. Primeiro, isso ocorreu na Argentina e na Colômbia que acabaram rejeitando o torneio.

No Brasil, governos estaduais e federais determinaram que só aceitariam receber as partidas sem púbico. A Conmebol aceitou por ser o cenário possível. Mas seu protocolo contra covid já deixava brechas para receber torcedores VIPs. Havia a esperança de convencer as autoridades brasileiras.

Quando faltavam dez dias para a decisão, a Conmebol pediu a advogados que analisassem a possibilidade de realizar um jogo com público limitado. O número de 10 mil pessoas era cogitado. A demanda ainda não tinha sido levada às autoridades públicas.

A ideia, no entanto, não teve boa aceitação na CBF. A confederação brasileira compreendeu que não havia clima para esse tipo de demanda no atual cenário do Brasil. Ainda mais porque as críticas contra a realização da Copa América arrefeceram. Com a rejeição, a Conmebol desistiu da ideia de vez. Brasil x Argentina deve ter apenas convidados das entidades e de delegações.