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Fifa dá razão à seleção em conflito com europeus por liberação de jogadores
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Seleções sul-americanas receberam tentativas de clubes europeus de não liberar jogadores para as eliminatórias da Copa porque os perderiam por quarentenas na volta. Um caso é do Liverpool que não quer ceder Fabinho e Firmino ao time brasileiro. Mas uma carta da Fifa garantiu à Conmebol a presença dos atletas e ameaçou com punições às agremiações europeias.
O conflito começou porque a Fifa aumentou as datas para as partidas de eliminatórias para compensar jogos perdidos em março. Em setembro, serão três datas. Em março, os clubes não seriam obrigados a liberar se houvesse quarentena obrigatória aos atletas na volta. Mas essa medida caiu agora com a transferência dos jogos.
Ainda assim, seleções sul-americanas reclamaram com a Conmebol que havia problemas com as liberações de diversos atletas. É o problema visto como Liverpool em relação à CBF.
Com isso, o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, enviou duas cartas para a Fifa para pedir uma garantia de que não haveria problemas na liberação dos atletas. A resposta veio nesta segunda-feira, em carta enviada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino.
No documento, o dirigente afirma que tem validade a decisão tomada pelo Bureau da Fifa do início do mês sobre o tema: reafirmando a obrigação de cessão dos atletas. E ressalta que clubes e associações são obrigados a cumprir a determinação. Acrescentou que isso se baseia em regulamentos da própria federação internacional. A Fifa já tinha informado que clubes só poderiam usar a quarentena de atletas como desculpa para segura-los até abril, e que a norma não estava mais válida.
Em sua carta, Infantino ressalta que há previsão de sanções em casos e descumprimentos à norma, isto é, da liberação obrigatória dos jogadores.
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