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Índice da CBF aponta que todos os times do Brasileiro podem receber torcida
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Ao definir as regras para a volta do público aos estádios, a CBF estabeleceu um critério epidemiológico para se determinar quando uma cidade pode receber torcedores. Chama-se taxa de normalidade. Atualmente, por esse índice, todas as 29 cidades dos times dos Brasileiros das Séries A e B poderiam ter torcida nas arenas.
Há uma disputa em curso entre os clubes e a CBF, de um lado, e o Flamengo, do outro, para a volta do público no Brasileiro. O time rubro-negro quer receber torcedores baseado na liminar obtida no STJD, CBF e clubes defendem que isso aconteça quando todos os Estados estiverem autorizados. Baseiam-se em decisão do Conselho Técnico da Série A.
A CBF e federações já iniciaram negociações com os Estados para tentar liberações. A última reunião entre clubes indicou um possível retorno no início de outubro. Há previsão de um novo encontro para deliberar sobre o assunto no final do mês.
Nas negociações com autoridades, a CBF vai mostrar seus números para indicar que é possível o retorno de público. A taxa de normalidade é um índice criado pelos infectologistas Carlos Starling e Bráulio Couto, da comissão médica da CBF.
Para o cálculo do índice, são levados em conta seis itens: taxa de incidência de novos casos, tendência de novos casos, mortalidade por milhão, tendência de mortalidade por milhão, letalidade e percentual da população totalmente vacinada. Cada item tem uma pontuação. Ao final, calcula-se um número final.
Desse valor obtido, a CBF indica que é possível ter um determinado percentual de público naquela cidade. Pode ser até 10%, até 30%, até 50% e acima de 50%. Segundo o presidente da comissão médica da CBF, Jorge Pagura, todas as cidades poderiam receber algum percentual de público pelos dados atuais.
"Muitos estão acenando com liberação! Devemos agora, junto com Federações e clubes, fazer uma 'rodada de reuniões' junto a autoridades com o nosso 'Protocolo Mãe' que é amplo e adaptando às condições dos estados e cidades!! Pelo nosso índice de normalidade, todas as cidades dos clubes das séries A e B teriam condições de ter público em porcentagens diversas", afirmou Pagura.
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