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Liga esquenta de novo longe dos holofotes puxada por grupo de clubes
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Depois de esfriar por brigas, a Liga de clubes conseguiu uma nova tração tocada por um núcleo mais restrito de dirigentes. Já se iniciou inclusive um debate sobre a questão financeira da liga, ponto dos mais sensíveis. A questão é que, como nem todos estão envolvidos nas discussões, será preciso saber se haverá adesão em massa. Não se descarta uma liga sem todos os clubes.
A Liga foi criada com o apoio dos 40 clubes das Séries A e B: assinaram um documento dizendo que organizariam o Brasileiro. Houve reuniões que definiam prazos curtos para a entidade ser fundada efetivamente. Até que houve uma briga no último encontro coletivo —envolvendo o homem-forte do Athletico, Mário Celso Petraglia—, o que travou as discussões.
Naquele momento, a Liga já tinha um estatuto feito. Também estavam pré-definidas questões como a governança da entidade e modelos econômicos. Faltava um aval do colégio geral de clubes.
Com a briga, o andamento desses projetos parou e dirigentes começaram a ficar descrentes de ainda levar o projeto da Liga adiante. A disputa entre Flamengo e os outros clubes no STJD por causa da presença de público também piorou a situação.
Mas, longe dos holofotes, um grupo de dirigentes de clubes continuou a dialogar sobre a liga. E já começaram a discutir a questão financeira, isto é, a divisão de dinheiro, segundo três fontes de times que assinaram a fundação da liga. Isso tem ocorrido em paralelo e há clubes que desconhecem o debate.
Entre os envolvidos na discussão financeira, há quem veja a possibilidade de um acordo com otimismo, e outros que se mostrem ainda céticos quanto a uma conclusão sobre o tema.
E aí entra outro ponto nas novas discussões da Liga: não é necessário que todos concordem e confirmem a adesão à entidade para ela sair. A aprovação da Lei do Mandante —já sancionada pelo governo federal— permite a formação de um grupo significativo para pelo menos negociar seus direitos comerciais em conjunto.
Neste caso, sem adesão de todos, a Liga perderia legitimidade para organizar o Brasileiro em um primeiro momento. A ideia, no entanto, é que a união de um grupo grande de clubes para negociar direitos acabaria por atrair aqueles que estivessem mais resistente no início.
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