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Sem Warner, clubes debatem negociar 76 jogos em conjunto; Globo fará oferta
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Os sete clubes que tinham contrato com a WarnerMedia - Palmeiras, Santos, Athletico-PR, Juventude, Fortaleza, Ceará e Bahia - têm conversas para negociar em conjunto um pacote de 76 jogos do Brasileiro na TV Fechada. O debate envolve usar a Lei do Mandante e ter esse número maior de partidas, inclusive de outros times.
Ao mesmo tempo, a Globo mostra interesse na compra dos jogos para passar a ter todos os jogos no Brasileiro. Neste caso, a emissora tem uma proposta padrão que envolve termos similares ao que desfrutam os outros times já com compromissos com o SporTV.
Os clubes têm negociado em conjunto com a Warner desde que houve discordâncias relacionadas aos contratos. Havia um argumento dos times de uma defasagem dos valores em relação ao que tinha sido acordado. Ao mesmo tempo, a empresa alegava que parte de seus direitos eram prejudicados pelos compromissos com a Globo.
Houve acordo para manutenção da Warner em 2021, mas havia uma cláusula que possibilitava a saída ao final da temporada. A Warner vinha conversando com os clubes, mas sem deixar clara sua posição. Avisou do rompimento em definitivo na terça-feira.
Os sete clubes, no entanto, já entendiam que havia uma possibilidade forte de rescisão. Assim, já houve debates sobre uma negociação conjunta. Dirigentes destes clubes já demonstraram intenção de se manter coletivamente.
Com a Lei do Mandante, os clubes têm um pacote de 76 partidas, ou 20% do Brasileiro. Isso se os sete times se mantiverem na Série A ou se não subir outro que tenha a mesma situação. O Coritiba, líder da Série B, também tinha acordo com a WarnerMedia.
Para se ter ideia, o pacote incluiria, no cenário atual, sete jogos do Flamengo, sete do Corinthians, sete do São Paulo, além de 19 do Palmeiras.
Essa negociação poderia ser para qualquer plataforma fechada como Disney e Amazon se houver interesse.
Ao mesmo tempo, a Globo demonstra interesse em contar com todo o Brasileiro. A emissora tem um modelo de acordo para todos os clubes nos casos da TV Fechada e TV Aberta. A divisão de receitas é de 40% de receitas iguais, 30% por exibição de partidas, 30% por colocação na tabela.
A aposta da emissora é de que esse modelo deve atrair os clubes pois representa segurança até 2024, tempo do final do contrato. Além disso, a própria WarnerMedia saiu do contrato alegando que o produto do Brasileiro era fragmentado, o que se manteria no caso de uma nova emissora com o pacote de jogos. As negociações, neste caso, se desenvolveriam individualmente.
É diante deste quadro que os clubes vão ter que analisar qual o melhor caminho para o Brasileiro 2022.
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