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Mercado reaquece: clubes brasileiros operam R$ 487 mi em transferências
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O mercado de transferências internacionais de jogadores voltou a se aquecer em janeiro de 2022 depois da crise provocada pela pandemia de coronavírus. Com isso, os clubes brasileiros realizaram operações de transferências de US$ 92 milhões (R$ 487 milhões) entre compras e vendas com o exterior.
No total, foi gasto US$ 1,03 bilhão (R$ 5,4 bilhões) em contratações de jogadores durante o mês passado, segundo relatório da Fifa. Em comparação, o montante do ano passado foi de US$ 590 milhões. Ou seja, houve um aumento de 74,7% nos valores das operações.
A janela do início do ano passado foi afetada pela crise financeira dos clubes por causa da pandemia de covid. O aumento nos gastos leva os números de contratações para patamar similar a janeiro de 2020, antes da pandemia.
O Brasil foi impulsionado pelo mercado internacional. No total, os clubes brasileiros arrecadaram US$ 69,5 milhões (R$ 365 milhões) no mês de janeiro. Aparece como o sexto país com maior receita com vendas de atletas. Esse valor é superior aos US$ 46,3 milhões obtidos pelos times brasileiros no mesmo período de 2021.
Ao mesmo tempo, os clubes nacionais fizeram compras de direitos no exterior no total de US$ 23,1 milhões. O Brasil foi décimo que mais gastou com transferências. Nem aparecia na lista do ano passado, o que impede uma comparação exata.
Lembremos que o Flamengo está próximo de fechar a compra de Andreas Pereira, em negociação que gira em torno de 10 milhões de euros. Se concluída, essa operação vai aumentar o balanço dos times nacionais.
Obviamente, o mercado brasileiro e sul-americano continuam a ter uma participação minoritária em comparação com a Europa. Os clubes europeus ganharam US$ 785 milhões com vendas de atletas e gastaram outros US$ 927 milhões. Ou seja, são responsáveis por mais de 80% do mercado.
A Conmebol aparece com vendas totais de US$ 120 milhões e compras de US$ 50 milhões. Ou seja, o Brasil segue como mercado mais importante de transferências do continente, mas longe do volume de transação das grandes ligas.
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