Ednaldo tem apoio da maioria das federações para seguir presidente da CBF

Com Igor Siqueira

A maioria das federações estaduais - um total de 22 entidades - declarou apoio formal ao presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, para se manter no cargo até o final do mandato em abril de 2023. A ser confirmada a saída de Rogério Caboclo, e convocada nova eleição, ele tem praticamente garantida sua permanência no cargo com esse apoio. Só uma reversão dessas apoios mudaria o quadro.

O quadro não é definitivo porque as federações estaduais podem mudar o seu apoio até a eleição. O documento assinado é um indicativo, mas não é uma garantia de voto. Entre as que não assinaram estão Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí.

Nesta quinta-feira, as federações estaduais votam a saída a ratificação de nova punição da Comissão de Ética para o presidente afastado da CBF Rogério Caboclo. Desta vez, ele é acusado de assédio moral por um funcionário da entidade. Com a punição anterior, suas penas somam 41 meses, mais do que o período de mantado e ele estaria fora em definitivo.

A partir daí, o cargo de presidente se torna vago - atualmente é ocupado interinamente por Ednaldo Rodrigues. Com a vacância, assume o vice mais velho - coronel Nunes ou Antônio Aquino, a depender da saúde do primeiro. E uma nova eleição para mandato tampão tem que ser convocado em 30 dias.

Para essa eleição, só podem ser candidatos um dos oito vices da CBF. Dentro deste grupo, manifestaram interesse Ednaldo Rodrigues e Gustavo Feijó. Mas o baiano já obteve uma carta de apoio assinada por 22 presidentes de federações estatuais para a próxima eleição. No total, são 27 entidades regionais.

Isso representa 66 votos no colégio eleitoral da CBF, já supera todo o contingente de clubes das Séries A e B. Só poderia ser enfrentado por todos os clubes juntos e as outras cinco federações, necessárias para inscrição de uma chapa.