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Conmebol precisa resolver logística por VAR na 1ª fase da Libertadores
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Na segunda rodada da Libertadores, o Atlético-MG empatou contra o América-MG com um gol em impedimento de Ademir no final da partida. O fato gerou reclamação da diretoria americana que pediu à Conmebol a implantação do árbitro de vídeo já na primeira fase da competição —o Galo apoiou a demanda. A entidade pretende universalizar o uso do VAR nos seus principais torneios, mas enfrenta problemas logísticos para avançar no tema.
Atualmente, a Libertadores e Sul-Americana têm VAR a partir das oitavas de final. O sistema é controlado pela empresa Hawk-eye, contratada desde 2018 pela Conmebol.
A questão é que, para a primeira fase, a empresa alega ainda não ter a capacidade de instalar o VAR em todos os jogos. São 36 partidas por semana, entre Libertadores e Sul-Americana, espalhadas pelos 10 países do continente.
Além disso, há países como Peru e Venezuela que ainda não têm árbitros certificados para apitar com VAR porque não há o equipamento no país. Ou seja, não poderiam ser escalados na primeira fase de grupos se houvesse o uso do árbitro de vídeo.
Uma possibilidade é o uso da cabine de VAR centralizada em Assunção. Já existe a capacidade para fazer cinco jogos simultâneos. Os primeiros testes —em Grêmio x Guarani— foram bem-sucedidos. Mas, neste caso, o problema é ter fibra ótica até o estádio onde ocorrerá o jogo para não haver delay exagerado.
Com esse cenário, a Conmebol tem, sim, intenção de adotar o VAR desde a primeira fase da Libertadores assim que possível. Haverá um esforço para tentar o mais rápido possível, inclusive em 2023. Só que, para isso, os problemas logísticos terão de ser superados.
Não há um problema de dinheiro até porque as competições geram receitas em torno US$ 350 milhões por ano. E a confederação sul-americana tinha mais de US$ 100 milhões em caixa no final de 2020.
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