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Atlético-MG busca investidores no exterior para vender futura SAF
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O Atlético-MG iniciou a procura por investidores para vender a sua futura SAF (Sociedade Anônima de Futebol). Quem atua no processo são as consultoria EY e o banco BTG, contratadas pelo clube. A ideia é ter um sócio majoritário do exterior para o projeto.
A diretoria atleticana já avisou o Conselho Deliberativo por carta sobre a contratação das duas consultorias. A criação da SAF do Atlético-MG ainda não foi aprovada no Conselho Deliberativo - ainda começa essa discussão no organismo.
O trabalhos das duas consultorias iniciaram-se há duas semanas em processo similar ao feito pelo Vasco. Foram enviados folders com dados básicos sobre o Atlético-MG para diversos fundos e empresas pelo mundo, com a utilização de escritórios do EY.
A partir daí, aqueles que estiverem interessados podem manifestar a intenção de seguir adiante. Então, será enviado um documento mais detalhado com 100 páginas com todos os dados detalhados sobre infraestrutura, finanças e histórico do Atlético-MG. Depois disso, as negociações podem avançar com um grupo mais restrito.
Para efeito de comparação, o Vasco fez um processo que se iniciou com 70 envios de documentos para empresas e acabou com cinco finalistas por um acordo para venda de SAF.
No caso atleticano, houve uma sondagem do Grupo City, no período do final de 2021. As conversas ocorreram anteriormente a um processo institucionalizado do Atlético-MG para procurar investidores. Essa negociação não foi adiante e, agora, o City está em conversas avançadas com o Bahia.
No caso atleticano, há a tendência é de que a SAF seja vendida para um sócio majoritário estrangeiro, pois nenhum investidor quer comprar clube para ser minoritário. A família Menin que tem bancado o investimento recente do clube teria de fazer um acerto sobre sua dívida, que poderia ser paga ou virar ações da empresa.
Uma questão para o Atlético-MG é tentar pelo menos reduzir sua dívida até a venda da SAF já que isso permite um melhor acordo. Ao final de 2021, o clube tinha débito líquido de R$ 1,3 bilhão, valor que teve uma leve redução no início do ano com acordos fiscais e vendas de jogadores. O clube, agora, vai vender metade do shopping Diamond Mall para quitar parte do débito - o maior problema é com dívidas bancárias.
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