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Flamengo analisa terrenos e conversa com governo por estádio próprio
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Apesar de mirar a concessão do Maracanã, a diretoria do Flamengo avança com o projeto de construção de um estádio próprio. Dirigentes do clube já analisam as possibilidades de terrenos, de Deodoro, Barra da Tijuca à zona central do Rio de Janeiro. E já iniciaram conversa com o governo federal.
O presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, está à frente das conversas relacionadas ao estádio. A repercussão positiva do projeto entre torcedores fez o dirigente criar um senso de urgência para a ideia. Até porque o Flamengo levantou que é um dos poucos clubes da Série A sem estádio próprio.
O clube já tem um acordo com o Fluminense para disputar a concessão definitiva do Maracanã. Mas a disputa judicial recente do Flamengo com o Vasco para o uso do estádio deixa os rubro-negros com um pé atrás sobre a segurança jurídica do estádio. O entendimento é de que o clube pode obter uma concessão e, mesmo assim, o governo do estado impor condições durante o contrato.
Assim, a diretoria iniciou as conversas sobre o estádio com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. A intenção era ver a viabilidade do uso da área do Parque Olímpico para a construção do estádio, o que demanda uma negociação com o consórcio da Odebrecht e Carvalho Hosken, que é dono da maior parte do terreno. Paes sugeriu Deodoro, na zona norte, onde há um terreno do Exército, isto é, pertencente à União.
Landim foi a Brasília para conversar com representantes do governo federal sobre terrenos da União. Deodoro é só uma das opções. O dirigente também faz levantamos sobre outros terrenos federais em áreas mais centrais da cidade que poderiam ser utilizados.
Na dinâmica do projeto, a prefeitura do Rio garantiria transporte até o local. Além disso, Landim vai iniciar conversas com empresas para parcerias para bancar a construção. A ideia é incluir um projeto imobiliário conjunto em troca de viabilizar a construção.
Certo é que o projeto do estádio será tocado em paralelo com a concessão do Maracanã. Primeiro porque o clube ainda vai jogar bastante no estádio até uma futura construção. Segundo, poderia se manter atuando no Maracanã em jogos maiores. Até porque ainda não há uma decisão sobre o tamanho da casa própria.
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