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Palmeiras avalia em R$ 10 milhões o prejuízo por eliminação com erro do VAR
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A diretoria do Palmeiras avalia que houve um prejuízo de R$ 10 milhões com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, em jogo marcado por um erro do VAR. Por isso, a presidente alviverde, Leila Pereira, foi a que reclamou de forma mais incisiva em reunião da CBF para discutir problemas na arbitragem.
No segundo jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, foi marcado um pênalti do palmeirense Gustavo Gomez no são-paulino Calleri. Não houve checagem da posição do atacante porque os árbitros do VAR esqueceram de traçar a linha. O Palmeiras questionou formalmente a CBF pela falha.
No encontro na confederação, Leila foi a primeira a pedir a palavra para apontar os erros contra o Palmeiras. Ela disse que demonstrou sua indignação durante o encontro. Posteriormente, Leila ainda se encontrou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para tratar do mesmo assunto.
A CBF ratificou que não poderia mais traçar a linha de impedimento para conferir se Calleri estava impedido. Alegou que não tinha mais a imagem. O blog apurou que Leila encarou com descrença essa afirmação. De fato, o procedimento padrão na entidade era guardar lances polêmicos como esse para posterior verificação.
Um dos motivos da irritação de Leila é o prejuízo financeiro. O cálculo é de que o Palmeiras teve uma perda de R$ 10 milhões entre cota das quartas de final, bilheteria de um jogo e ganhos com o programa do sócio Avanti. A argumentação da dirigente para a CBF é de que não pode ocorrer um erro com esse tipo de impacto sem haver consequência, isto é, alguém responder por ele.
No geral, o encontro na CBF foi marcado por críticas, questionamentos e sugestões feitos pelos clubes. O tom foi respeitoso, inclusive de Leila Pereira. Ao final, Ednaldo Rodrigues admitiu erros e aceitou os questionamentos.
"Foi bom, teve críticas duras, pertinentes e respeitosas. Teve também entendimento de voto de confiança na arbitragem, e sugestão para melhoria da CBF. Não chamamos 40 clubes para eles dizerem amém. Portanto, foram importantes as contribuições que ouvimos dos clubes para que possamos ter uma arbitragem que não tenha tantas críticas e que tantos rumos de jogos sejam alterados", afirmou Rodrigues.
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