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Procuradoria STJD: jogo deve ser encerrado se discriminação não parar
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A procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) recomendou à comissão de arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que paralise e até encerre partidas nacionais por atos discriminatórios, como racismo e homofobia. O departamento da confederação vai analisar o caso.
Atualmente, já existe uma recomendação aos árbitros para paralisar jogos por manifestações de discriminação. Baseia-se em uma orientação feita pela Fifa.
A procuradoria decidiu atualizar essa sugestão ao dizer à comissão de arbitragem para até encerrar o jogo no caso de continuidade dos anos racistas, homofóbicos ou similares. A informação foi revelada primeiro pelo site "Lei em Campo". Pelo documento, enviado à CBF, seriam dados três passos: 1) paralisar o jogo até cessar os gritos discriminatórios 2) suspender a partida com envio dos jogadores aos vestiários 3) encerrar o confronto em caso de insistência da torcida.
"Essa recomendação já existia, só atualizei ela nos moldes da Fifa. A Fifa soltou uma recomendação e soltei uma recomendação mudando um pouco os termos, atualizando para os termos de injúria racial, cantos homofóbicos. É uma recomendação. Na prática, acaba se cumprindo. O importante é quanto a procuradoria solta uma recomendação o árbitro fica mais seguro de tomar uma atitude", disse o procurador do STJD, Ronaldo Piacente.
A comissão de arbitragem vai analisar as recomendações. Na CBF, inicialmente, entende-se que pode haver um problema com a sugestão porque uma torcida cujo time está perdendo poderia usar a discriminação como forma de interromper o jogo.
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