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Flamengo fecha com firma de tecnologia e inicia conversa contratual com BRB
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O Flamengo fechou um contrato de patrocínio com a empresa web3 Moonpay para seu time de basquete e algumas ações no futebol. Há um valor fixo e outro por produtos vendidos, além da possibilidade de desenvolver tecnologia em conjunto. Ao mesmo tempo, a diretoria do clube iniciou conversas para a renovação do contrato como BRB, principal patrocinador do clube.
A nova parceria Moonpay é uma empresa especializada em criar produtos para a chamada web3 e NFTs (Non-Fungible Tolkens). Ambos os casos tratam-se de tecnologias de evolução da internet: as NFTs seriam produtos únicos autenticados, como um lance de um jogo.
O Flamengo receberá R$ 2,5 milhões pelo contrato. É um valor pequeno para o padrão do clube, envolve a camisa de basquete, de treino do futebol e aparições em microfone de coletivas. Mas a intenção é que se gere mais dinheiro com o percentual da venda de produtos a serem desenvolvidos pela Moonpay.
Uma das possibilidades, aliás, é o uso de NFTs para ingressos dos jogos, tecnologia que poderia inibir a atuação de cambistas. Esse ponto foi discutido com a empresa de uma forma inicial. O seu desenvolvimento, no entanto, dependeria do sistema do Maracanã ou de um futuro estádio do Flamengo a ser construído.
Em relação ao patrocínio mais tradicional, o Flamengo iniciou conversas com o BRB para uma renovação do contrato que acaba no próximo ano. A reeleição do governador do DF, Ibaneis Rocha, deve ser um fator positivo para a manutenção da parceria, já que o governo é o principal acionista do banco e o político é entusiasta do patrocínio.
Mas há questões a serem resolvidas como o IPO (lançamento de ações) do banco dividido entre Flamengo e BRB. O banco conta com cerca de 3 milhões de contas, nem todas ativas com movimentação.
Havia uma previsão inicial de lançamento do IPO do banco, o que é defendido por parte da diretoria do BRB. No Flamengo, no entanto, isso ainda não é consenso, nem qual seria o impacto no atual patrocínio entre as partes. A decisão sobre essa questão terá bastante impacto na continuidade do patrocínio.
Atualmente, o contrato do BRB paga mais de R$ 30 milhões por ano para o Flamengo, sendo o segundo em importância depois da Adidas.
As receitas de patrocínio são as que mais crescem nos últimos anos percentualmente em relação às outras. Só no primeiro semestre o clube arrecadou R$ 128,5 milhões em publicidade tradicional, digital, licenciamento e royalties.
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