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Redes sociais e valores da Copa do Brasil geram briga entre CBF e agência
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A CBF está em litígio com a Klefer, agência de marketing da Copa do Brasil até 2022. Há dois motivos: 1) O controle das redes sociais da Copa do Brasil 2) Há uma cobrança da confederação contra a agência que alega não ser devedora. O caso já está em discussão na Justiça e fora dela.
A Klefer foi a agência da Copa do Brasil por 10 anos. Em 2022, a CBF fez uma concorrência pelos direitos comerciais da Copa do Brasil para valer a partir de 2023. Estavam incluídos na disputa direitos a placas em volta do campo, naming rights, entre outras propriedades comerciais da competição.
Na disputa, a empresa Brax Assets saiu-se vencedora com uma proposta bem superior à Klefer. E passou a comercializar a competição para o próximo ano.
Só que, no processo de transição, a Klefer manteve o controle das redes sociais da Copa do Brasil. A CBF notificou a empresa para que fossem entregues as redes, a agência respondeu também de forma extrajudicial. Há um debate entre as partes se essas redes estavam incluídas na concorrência.
Mas, por enquanto, a Klefer mantém as redes e transformou seus nomes. Como tinha que lançar a Copa do Brasil, já com o sorteio dos times, a CBF decidiu-se por criar novas contas para a competição, tendo de iniciar novamente a obtenção de seguidores. A Brax acompanha o processo de longe, mas tem direito à exploração das redes da competição.
De outro lado, a CBF entrou com um processo para cobrar a Klefer por pagamentos não feitos referentes ao contrato encerrado em 2022. Não foi possível saber com precisão o valor da suposta dívida. Há um indicativo de que seriam R$ 2 milhões. Isso é negado pela Klefer.
A Klefer se posicionou por uma nota: "Ao longo de 40 anos, a Klefer jamais deixou de honrar os compromissos assumidos junto a seus parceiros e contratantes, seja no Brasil ou no exterior. Com a Copa do Brasil, em que foi realizado um trabalho de excelência, não foi diferente. Vale destacar que, ao contrário do divulgado, a Klefer não é devedora, mas sim uma legítima credora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o que será provado judicialmente na forma e no tempo oportuno."
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