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Divisão de dinheiro dentro da Libra prevê paraquedas para rebaixados
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A nova fórmula de divisão de receitas de TV da Libra (Liga de Clubes do Brasil) inclui um paraquedas para os times que forem rebaixados. Ou seja, mesmo na Série B, essas equipes terão acesso a percentual da receita da Primeira Divisão, além de suas cotas na Segundona.
O mecanismo funciona da seguinte forma: o critério premiação vai ser calculado com a média ponderada dos três últimos anos. Assim, as equipes que caírem terão direito a receber uma parte do dinheiro.
Pelo cálculo na Libra, os três rebaixados, esse é o número previsto para a Liga em 2025, ficariam com 1,2% das receitas da Série A. O fundo Mubadala, investidor em negociação da Liga, tem uma previsão de receita de R$ 4 bilhões para o Brasileiro. Se esse número for atingido, haveria uma reserva de R$ 60 milhões para os rebaixados.
Qual o objetivo da medida? A intenção é que os clubes tenham recursos para bancar custos de patamar da Série A enquanto adaptam-se à nova realidade. Quando cai à Segundona, a agremiação continua a ter contratos longos de jogadores que precisam ser rescindidos e revistos para adaptação à nova receita.
Esse tipo de mecanismo é comum em ligas da Europa, onde há necessidade de forte ajustes quando um clube cai de divisão. No caso brasileiro, uma parte do pagamento será feito no início do ano para permitir ajudar o fluxo de caixa do time.
É importante diferenciar essa medida da antiga proteção aos membros do Clubes dos 13 quando eram rebaixados. No modelo antigo, esses times chegavam a manter toda sua receita no ano seguinte à queda, mas era um benefício restrito aos clubes grandes dentro da entidade.
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