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CBF fez lobby por Maracanã na libertadores após sufoco em últimas finais
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Foi um pedido da diretoria da CBF que levou a Conmebol a escolher o Maracanã como sede da final da Libertadores. A argumentação da confederação foi de que os torcedores brasileiros passaram sufoco nas duas últimas edições para chegar aos locais das decisões, Guayaquil e Montevidéu. E, portanto, deveriam ser recompensados.
A costura para levar o jogo ao Maracanã foi feita diretamente entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez. Tanto que o dirigente da confederação continental ligou para avisar o colega da federação brasileira sobre a decisão, na noite de quarta-feira.
Havia uma previsão, anteriormente, de que a definição sobre as sedes das finais da Sul-Americana e da Libertadores seria feita pelo Conselho da Conmebol. Há reuniões previstas para o meio e para o final de março da cúpula da entidade. Mas Dominguez tomou a decisão por conta própria atendendo o pedido de Ednaldo.
Ressalte-se que o argumento da CBF de sufoco dos atletas já encontrava eco na Conmebol. A entidade reconheceu que a logística para levar o público para Guayaquil foi bastante complicada prejudicando a presença de torcedores. Foi preciso fazer promoções com o público local.
Além disso, a Conmebol entende que dá uma certa compensação para o Brasil porque a primeira final da Libertadores no Maracanã foi realidade no meio da pandemia, em 2020. Portanto, houve restrição de público.
Para a final de 2023, havia como candidatos o Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e três cidades da Colômbia, Medelín, Bogotá e Barranquilha. Como os times brasileiros seguem como favoritos, o Rio de Janeiro se torna a opção mais viável pela logística.
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